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Em Pauta

A doença invisível que afeta 1 em cada 3 adultos

Mário Sérgio Lorenzetto | 15/06/2018 09:26
A doença invisível que afeta 1 em cada 3 adultos

Pode passar despercebida na maioria dos casos. É assintomática. Invisível e silenciosa aos olhos dos afetados e também dos médicos. Quando começa a mostrar sua cara, já está avançada. E não vem sozinha: é acompanhada, no melhor dos casos, de uma cirrose incipiente. Se trata da enfermidade do fígado graxo não alcoólico (NASH, sua sigla em inglês). É uma doença relacionada com a obesidade e com os hábitos sedentários. Ela afeta a imensa quantidade de um em cada três adultos. Isso mesmo, 33% dos adultos estão com essa doença e não sabem.
Até agora, desconhecem a origem exata da NASH, mas os cientistas e médicos estão convictos que os fatores chaves que predispõem a essa enfermidade são a obesidade, diabetes tipo 2, hipertensão, colesterol alto e outros transtornos relacionados com hábitos sedentários.
Nos anos 80, teve início um terremoto com que era a obesidade, agora, há um tsunami de NASH. Três em cada quatro adultos podem permanecer assintomáticos até a morte, mas 25% dos pacientes com NASH desenvolverão cirrose ou câncer hepático. Na Inglaterra já é o primeiro responsável pelo câncer hepático, e nos Estados Unidos a primeira causa de transplantes de fígado.
A acumulação excessiva de gordura no fígado impede ao órgão armazená-la ou metabolizá-la de forma adequada. As células do fígado começam a "sofrer". E acabam morrendo. Esse processo produz uma inflamação e danos no órgão. Para combater essas lesões, o próprio fígado gera mecanismos de cicatrização (fibrose), mas esse tecido cicatrizado não consegue realizar as funções dos tecidos do fígado que estão sadios. Lembre-se que o fígado não é um feijãozinho em nossa barriga. É o órgão responsável por limpar nosso sangue, gerar proteínas e nutrientes vitais. Com o acúmulo dessas fibroses, o fígado começa a falhar e pode por em risco a vida da pessoa.
O exame das transaminases podem dar os primeiro sinais de NASH. Devem ser feitos rotineiramente. O exame mais complexo é o Fibroscan, um procedimento não invasivo que analisa a presença de gordura no fígado e o nível de fibroses. Se 10% dos obesos perderem peso, melhorarão muito. O problema é que só 10% dos obesos consegue perder 10% de peso.

A doença invisível que afeta 1 em cada 3 adultos

Tititi do Titi na Rússia.

Os grandes jornais têm correspondentes na Rússia. Via de regra, são especialistas em futebol. Esta coluna têm um especialista em futebol, cachaça e mulher chegando na Rússia. Titi, como é conhecido, Thiago Guenka, um jovem bioquímico de Campo Grande, foi dos primeiros a adquirir passagens e ingressos para os jogos do Brasil na Rússia. É o nosso "beberrente" e "mulherente".
Titi narra que no campeonato paralelo que ocorrerá na Rússia, levantamento de copo, o México saiu na frente das demais seleções. Para surpresa dos russos, exímios jogadores dessa competição, a turma da tequila destruiu as defesas dos eslavos. No quesito cantoria e bebidas, os russos, estupefatos com a performance dos mexicanos, afirmaram: "Expulsamos Napoleão, expulsamos os alemães, mas não estamos preparados para os mexicanos". Tequila 1x0 Vodca. O Brasil não está bem no ranking da cachaça em terras russas, mas pode galgar boas posições na conquista das encantadoras russas.

A doença invisível que afeta 1 em cada 3 adultos

Procura mundial por combustíveis voltará a crescer só em 2019.

A Agência Internacional de Energia - AIE - sinalizou que os preços do barril do petróleo aumentem como aconteceu até há pouco tempo. Diz que a procura por combustíveis crescerá a um ritmo "normal" em 2018,resultado do dinamismo da economia.
Engana-se que os problemas do aumento dos combustíveis só ocorreu no Brasil. A AIE afirma que mesmo com os subsídios governamentais ofertados pelo Brasil, Argentina, Rússia, Turquia e Indonésia, para auxiliar os consumidores na aquisição de combustíveis, os preços não sofrerão maiores reajustes. Todavia, chama a atenção para possíveis crescimentos elevados do dólar - que influenciam no valor final dos combustíveis - e da guerra comercial que Donald Trump está tentando executar no mundo.

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Lixo plástico pode ser transformado em combustível.

Uma solução para o acúmulo de resíduos plásticos - como canudos, sacos e garrafas - poderá resultar no bom aproveitamento para gerar combustível menos poluente e com maior potencial energético. Esta é a proposta descrita em um estudo, publicado pela Universidade da Cidade de N.York.
De acordo com dados de 2015, dos 6,3 bilhões de toneladas de lixo plástico gerados pelos Estados Unidos, apenas 9% é reciclado, 12% é incinerado e 79% é acumulado em aterros sanitários. Não há estudos no Brasil, mas, certamente, os números não são muito diferentes.
O processo de gaseificação, proposto pelos cientistas de N.York, passa por várias etapas. Primeiro é feita a secagem dos resíduos plásticos com aquecimento a 100 graus; segue-se a pirólise, em que as partes voláteis são transformadas em vapor e as partes sólidas em fragmentos, a uma temperatura de 300 graus. O processo de combustão cria dióxido de carbono necessário para a parte final que é a gaseificação. Uma reação cujo produto final é gás de síntese. Esse gás pode ser usado como combustível, queimando a temperaturas mais elevadas que o normal ou ser usado na produção de metanol e ainda há a possibilidade de virar hidrogênio para células de combustível. E o mais interessante é que tudo isso não é uma nova invenção. Durante a Segunda Guerra Mundial, esse gás de síntese foi um substituto para a gasolina, pois é compatível com motores a combustão.

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