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Em Pauta

A história de um botafoguense que investiu no Flamengo – time ainda falido

Mário Sérgio Lorenzetto | 02/02/2014 07:00
A história de um botafoguense que investiu no Flamengo – time ainda falido

Ousadia - a história de um botafoguense que investiu no Flamengo

Ele diz que empreendedor é um super-herói. Que as empresas não são movidas a álcool ou à gasolina e sim a ousadia. Marcelo Alecrim é o dono da distribuidora de combustíveis ALE que hoje conta com quase 5 mil postos em 21 Estados e fatura R$ 11 bilhões. Em 2006, faturava R$ 3,3 bilhões. Um crescimento vertiginoso. Gosta de contar histórias... E das boas.

Começa contando que há alguns anos, ele precisava que a ALE virasse um nome nacional, não regional. Ficou sabendo que o Flamengo estava sem patrocinador. Um dia foi em uma churrascaria e encontrou um vice-presidente do Flamengo. Pensou: “todo mundo sempre viu a BR (da Petrobras), que é a maior distribuidora do país, na camisa do Flamengo, então tinha de colocar minha marca ali, porque todo mundo ia associar, ia dar credibilidade”. Fechou o patrocínio ali mesmo.

Era a reta final do campeonato. O Flamengo ganhou 11 jogos, deu uma arrancada e foi campeão (em 2009). Deu tão certo que ele investiu R$ 6 milhões e teve R$ 132 milhões de retorno.

Outra história do Marcelo Alecrim de muita ousadia ocorreu no dia em que saiu para vender dez caminhões e voltou com 70. Ele conta que tinha uma transportadora, mas precisava de dinheiro para os postos. Quis vender os caminhões para fazer o capital de giro para a distribuidora de combustíveis. “Aí, ao invés de vender dez caminhões comprei 70, porque o vendedor financiou tudo em 24 meses e que se não desse para pagar, o que sobrasse usaria para abater a dívida”. E mesmo com esse imenso potencial de venda, o Flamengo sempre foi e continua falido. Acreditem.

A história de um botafoguense que investiu no Flamengo – time ainda falido
A história de um botafoguense que investiu no Flamengo – time ainda falido

‘Cristo se fez pobre para vos enriquecer com a sua pobreza’

Não havia como ser outro o tema da Quaresma de 2014. No versículo da segunda carta de Paulo aos Coríntios – título desta nota – estão resumidos os trabalhos deste ano do principal período católico. A Santa Sé vai apresentar oficialmente o texto no dia 4 próximo. E a pobreza marca o pontificado de Francisco em seus discursos e homilias. Nos dias que antecedem a Páscoa, o papa quer alertar o mundo sobre o tema.

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Antes era a Copa, mas você já parou para pensar nos gastos da Olimpíada?

A Universidade Oxford sim e um estudo divulgado nesta semana demonstra preocupação. Os jogos olímpicos do Rio 2016 já ultrapassaram em quatro vezes o orçamento oficial. Desde os primeiros jogos da era moderna, promovidos em 1950, o aumento chega a 252%, aponta o estudo. Em entrevista à BBC, uma das autoras do estudo, Allison Stewart, compara a evolução do orçamento dos jogos brasileiros aos ingleses. Em 2012, as Olimpíadas de Londres estavam orçadas em US$ 3,95 bilhões, mas custaram US$ 15 bilhões ao final.

O fato é que nenhum país até hoje, segundo a doutora Stewart, fechou a contabilidade inicial para sediar os jogos. Ainda assim, ela alerta para o que ocorre no Rio de Janeiro, onde o orçamento previsto no dossiê de candidatura foi de R$ 22 bilhões. Há uma semana, o Comitê Rio-2016 divulgou um orçamento operacional de R$ 7 bilhões juntamente com Matriz de Responsabilidades dos Jogos – o documento que detalha os projetos a serem concretizados para a Olimpíada. Ambos foram considerados incompletos. De 52 projetos citados na Matriz, apenas 24 foram orçados, num total de R$ 5,6 bilhões. Atrasos, superfaturamentos, parece filme repetido, só que anda não estreou, embora o roteiro seja o mesmo.

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Brad Pitt e as casas em Nova Orleans

Não basta ser rico, bonito e famoso. Brad Pitt também é envolvido com questões de arquitetura e ecológicas. Foi isso que o levou a criar o projeto de caridade “Make it Right” em 2007 na cidade de Nova Orleans. Foi a forma que ele encontrou de ajudar as vítimas do furacão Katrina. Das 150 casas planejadas originalmente pelo programa, cem foram entregues. As casas, contudo, passaram a apresentar problemas e estes foram creditados à construção “ecologicamente correta” proposta por Pitt. Como a cidade é extremamente úmida, a madeira utilizada para as casas começou a apodrecer.

A proposta de construir casas com produtos inovadores, sustentáveis e acessíveis economicamente esbarrou em um problema local. O ator admitiu o problema e afirmou que o “Make it Right” irá corrigir o defeito. De acordo com Pitt, sua empresa é um projeto ambicioso que procura usar materiais novos para fazer casas melhores, quando os produtos inovadores não funcionam, eles são substituídos. A madeira que começou a apodrecer foi escolhida, pois a empresa que a produzia, TimberSIL, afirmava que seu produto, além de ser não tóxico era muito resistente, considerando que o projeto combinava madeira e vidro. O dono da empresa afirmou que vai colher as informações necessárias para melhorar seu produto e se desculpou pelos problemas causados.

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