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Em Pauta

A primeira cidade dos EUA alimentada só por energias renováveis

Mário Sérgio Lorenzetto | 15/04/2017 08:12
A primeira cidade dos EUA alimentada só por energias renováveis

No país do fracking alucinado. No país com aumento de gastos governamentais com armas. No país de Donald Trump, existe uma pequena cidade com pouco mais de 42.000 habitantes que é abastecida somente por energias renováveis. Burlington se encontra na fronteira dos Estados Unidos com o Canadá, no Estado de Vermont.
Burlington é uma das melhores cidades dos EUA para viver. Seus habitantes são orgulhosos da inveja que causam aos habitantes de outras urbes. Sua fama de ambientalista começou em 2004. Tomaram a decisão de não mais comprar energia da usina nuclear que a abastecia. A decisão requeria coragem e imaginação dos administradores e da população. Tudo que inexiste no Brasil. Hoje, a cidade dispõe de um "combo energético" formado por: biomassa (45%), hidroeletricidade (30%), eólica (24%) e solar (1%).
A energia é cobrada da população a preço de custo. É muito mais barata que em qualquer outra cidade dos EUA. Esse fator propiciou o nascedouro de inúmeras cooperativas, especialmente agrícolas.
Não há nada mágico em Burlington. A natureza não os regalou com mais horas de sol, como o fez com o Brasil. Eles também não tem ventos mais fortes e nem rios caudalosos. E essa não é uma cidade rica. Assim, se eles conseguiram uma mudança estrutural da maior importância, não há nada que explique não termos a coragem e imaginação necessárias.

A primeira cidade dos EUA alimentada só por energias renováveis

O que a história têm a dizer sobre a família de Jesus.

Os textos mais antigos sobre Jesus datam do século I, em sua maioria escritos por seguidores do cristianismo. A exceção é o texto de Flávio Josefo. Ele escreveu toda a história dos judeus, desde o Gênesis até sua época. Ele cita Jesus, João Batista e Tiago (irmão de Jesus) como líderes messiânicos da região da Galileia. No século seguinte, surgem mais textos históricos sobre Jesus e, principalmente, o movimento iniciado por seus seguidores. São autores judeus e romanos, que nunca se tornaram cristãos, e permitem afirmar que Jesus é um personagem histórico e não apenas teológico.
A família de Jesus é citada em diversos pontos das escrituras, dos textos teológicos. Aparecem Maria, José, irmãos e primos. No Evangelho de Marcos, primeiro a ser escrito, seus parentes são mostrados de forma bastante distanciada de Jesus. Em certo momento, eles tratam Jesus como um maníaco, afirmando que suas atividades como pregador só poderiam ser fruto da loucura. Jesus se afasta. E passa a defender uma nova percepção de família. Seria formada por aqueles que estão junto dele, fazendo a vontade de Deus.
Nos outros Evangelhos, a família é mostrada como sendo muito mais próxima do movimento de Jesus - com destaque especial para Maria. Em Atos dos Apóstolos, o livro que narra o que acontece após a ressurreição, a família recebe ainda mais destaque. Os parentes de Cristo estão entre os principais pregadores da nova religião cristã que passa a ser construída. Dessa vez, o destaque fica para Tiago, irmão de Jesus e um dos principais líderes do cristianismo primitivo.
A maioria dos historiadores pensa que é essa família - irmãos e primos - que leva a mensagem de Jesus as mais diferentes regiões de Israel. Para o centro daquele mundo - Roma - serão os soldados romanos a conduzir os ideais cristãos. Por mais que soe estranho, o cristianismo durante dezenas de anos é uma religião que cresce apenas em Israel e se expande para o mundo pelas mãos de soldados.
O relato da ressureição é outro momento fundamental. Na hora do "terror" - via crucis e crucificação - os homens seguidores de Jesus desaparecem de cena. Nem Deus os encontra. Jesus só é acompanhado por mulheres. O destaque fica por conta de sua mãe e de Maria Madalena - a mulher mais injustiçada dessa história. Desde esse momento até o século VI, houve uma grande disputa dentro do cristianismo para decidir se mulheres poderiam ou não assumir funções de proeminência nos ritos religiosos. No ano 591, o papa Gregório Magno proferiu uma homilia que juntava duas personagens diferentes em uma só, citadas no Evangelho de Lucas. Esse papa afirma que uma mulher vista como pecadora ( prostituta) e Maria Madalena eram a mesma pessoa. Assim, "sugere que as mulheres são demoníacas". Somente no século XIX, a igreja corrigiu o erro. Maria Madalena passa a ocupar o lugar que merece - santa. Mas o imaginário de muitos católicos ainda lhe preserva o papel de prostituta.

A primeira cidade dos EUA alimentada só por energias renováveis

Filme da Semana Santa: Ben-Hur é homossexual.

O escritor e roteirista Gore Vidal contou em um documentário - "O celuloide oculto" - que escreveu o filme com a intenção de dar a entender que havia uma relação homossexual entre Messala e Ben-Hur. Vidal também conta que o diretor - William Wyler - aceitou a ideia sob a condição de que ninguém tocasse no assunto com Charlton Heston - um machão praticante e confesso.
Quando o documentário foi a público, Heston encolerizou-se. E ainda travou uma renhida disputa com Vidal sobre o homossexualismo no filme. Heston após uma cruzada denegrindo Vidal, definiu a revelação como "ridícula". Vidal respondeu tratando Heston o tempo todo como " O senhor porta voz da Associação Nacional do Rifle" e afirma: " Que posso fazer com ator ancião que, quando trabalhava, usava dois topetes, um em cima do outro, em sua busca da verossimilitude [parecer verdadeiro]". O debate é uma comédia. O filme é um épico do cinema romano.

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