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Em Pauta

A revolta dos indígenas canadenses e a miséria no Alaska

Mário Sérgio Lorenzetto | 14/07/2014 07:45
A revolta dos indígenas canadenses e a miséria no Alaska

A revolta dos indígenas canadenses e a miséria no Alaska

A resolução do conflito de terras entre indígenas e fazendeiros no Mato Grosso do Sul parece que terá de ser decantada por algum tempo. Estudos e negociações estão em andamento em uma das regiões. Outras regiões deverão seguir o mesmo curso. Mas temos o costume de imaginar que a "questão indígena" é inerente ao nosso Estado. Não é, ela está presente em todos rincões brasileiros e nem sempre envolvem disputas pelas terras. Há conflitos pela posse de outras riquezas, minerais, aquíferas e pedras preciosas.

Também cremos que os governantes brasileiros são únicos no mundo a não engendrarem esforços para que essas questões se dissipem, desapareçam. Esses problemas são mundiais. No Canadá há um importante movimento indígena sob a insígnia "Idle no more" - "Basta de apatia". Modificaram a legislação que data de 1876 permitindo ao governo canadense alugar ou comprar as terras indígenas.

Ironia da história, as reservas ficam no Norte do Canadá, onde eles se refugiaram após terem sido caçados no Sul pelos europeus - franceses e ingleses. A questão dos direitos territoriais se agudiza, na medida em que crescem apostas econômicas colossais. Nas reservas indígenas existem importantes reservas de petróleo. Reserva indígena ou de petróleo?

Ali próximo, no Alaska, terra do maior contingente de políticos do Tea Party, a porção do partido republicano dos Estados Unidos mais radical na luta pelos avanços do liberalismo econômico, durante uma tarde de domingo centenas de indígenas vagavam pelas ruas de Anchorage - a mais importante cidade do Alaska. Vagavam bêbados.

No Inverno eles ficam sem a possibilidade de ganhos com os turistas à procura de caça e pesca de grandes animais como os ursos - por lá o mito criado no Brasil de que os indígenas preservam o meio ambiente é algo que se assemelha a uma piada. Os indígenas não têm trabalho fixo. No curto verão no Alaska eles são os guias dos turistas, caçadores e pescadores. No inverno nada fazem além de beber. E o inverno por lá é de 8 meses. A vida para eles também é muito dura e conflituosa com os brancos.

A revolta dos indígenas canadenses e a miséria no Alaska
A revolta dos indígenas canadenses e a miséria no Alaska

Uma importante inovação: o lixo deve ser enxergado como matéria-prima

Acaba de nascer uma empresa brasileira que promete uma importante inovação - a Nat.Genius surge no mercado contando com R$ 70 milhões para promover pesquisas que resultem em um novo conceito de reciclagem do lixo. O lixo deve deixar de ser o destino final de produtos e sim a origem de novas mercadorias.

Se bem sucedida, a Nat.Genius, será um das primeiras empresas no país a por em prática um conceito que tem ganhado enorme importância no mundo - a economia circular. Esse foi um dos temas mais debatidos durante o Fórum Econômico Mundial que ocorreu em setembro do ano passado na China. A proposta é de que a indústria, em tempos de escassez de recursos, enxergue o lixo como matéria-prima para produtos. Não se trata de simplesmente reciclar e, sim de repensar os processos de negócios desde a concepção de produtos até o modelo comercial.

O ideal seria, na economia circular, que todos os produtos duráveis serem desenvolvidos já com o propósito de se transformar em outros produtos ao fim de sua vida útil. Assim, usando as ideias da turma da Nat.Genius, coletariam qualquer eletrodoméstico da linha branca para transformar esse lixo em tampas para motor de geladeira, ferramentas para jardinagem ou hélices para ventiladores.

Seria o fim do conceito norte-americano dos anos 1960 do "tin open", usar e descartar, que promoveu o crescimento ilimitado da produção industrial, enriquecendo as indústrias do mundo e levando ao terror atual do fim dos minerais e das possibilidades energéticas dos países. O usar e descartar seriam substituídos por usar-descartar e usar novamente, para descartar e assim em uma espiral de bom senso o mundo não chegaria à exaustão de suas riquezas. Mesmo que não dê certo, a Nat.Genius é genial, por trazer esse modelo ao Brasil.

A revolta dos indígenas canadenses e a miséria no Alaska
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Cliente tem até sete dias para desistir de seguro em loja

Não tenha dúvida, comprar seguro ou garantia estendida de um eletrodoméstico é um "mico". Mas, para quem comprar agora existe uma saída - desistir. O consumidor poderá desistir do negócio em até sete dias.

A regra faz parte da regulamentação aprovada pelo Conselho Nacional de Seguros Privados e está vigorando em todo o país. As novas regras tentam barrar irregularidades na venda de seguros, a principal é a denominada "venda casada". Você compra um eletrodoméstico por um bom preço e ele só sai da loja com a venda do seguro que os vendedores apelidam de garantia estendida. Estão te enrolando. Desista dessa compra forçada de seguro.

A multa para a loja que fizer a venda casada varia de R$ 10 mil até R$ 500 mil. Recorra ao Procon para eventuais dúvidas.

Veja bem, o vendedor está proibido de oferecer descontos ou condições especiais de parcelamento em um produto sob a exigência de o consumidor aceitar contratar também um seguro oferecido pela loja. O Ministério da Justiça já abriu processos contra quatro grandes redes de eletrodomésticos.

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A tropa de elite que o Brasil precisa

As vendas para o exterior do conjunto das 500 maiores empresas do país atingiram US$ 131 bilhões em 2013, um avanço de 9% sobre o ano anterior e o melhor resultado em cinco anos. Esse grupo de empresas representa apenas 1% das companhias brasileiras que realizaram negócios com o exterior no ano passado, mas foi responsável por 54% das exportações nacionais.

Os números da tropa de elite dos exportadores brasileiros poderiam ter sido melhores se não fosse o mau desempenho da Petrobras. Com a queda na produção de petróleo, a estatal reduziu as vendas externas em 27% em 2013 e, assim, se distanciou da mineradora Vale, a maior do país.

Um destaque importante foi o avanço das receitas das empresas do agronegócio, as principais responsáveis pelo superávit na balança comercial. Juntas, elas exportaram US$ 100 bilhões, ou 41% do total obtido pelo país. A imensa necessidade chinesa, mais uma vez, foi a grande compradora. As maiores foram, em 2013, a Vale, Petrobras, Cargill, Bunge, BRF, Louis Dreyfus, Embraer, JBS, Samarco e Braskem.

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Brasileiro sentiu derrota do Brasil no coração, mas jogadores sentem na conta bancária

O valor de mercado da Seleção brasileira caiu, e caiu muito. De acordo com estimativa da Pluri Consultoria, o antes da Copa, o valor do time girava em torno de R$ 1,422 bilhões e depois, caiu para R$ 1,360 bilhões, representando desvalorização de 4,3%. Somente o valor de Neynar Jr. não foi atingido, na verdade, assistiu o rendimento aumentar de R$ 205,9 milhões, para R$ 211,9 milhões, 2,9% acima.

Quem mais perdeu foi Fred. O valor de mercado do jogador caiu 15,9%, passando de R$ 19 milhões, para R$ 16 milhões. Também caíram os valores de Júlio César (15,6%), Dante (12,8%), Maicon (12,5%) e Daniel Alves (12,4%). Em valores absolutos, a maior queda sofrida teve que ser absorvida por Hulk que estava em R$ 13 milhões e agora está avaliado em R$ 111,5 milhões. A queda é de 10,4%. David Luiz enfrentou queda de 1,2%, Thiago Silva (2,2%), Victor (2,4%), Jefferson (2,4%) e Willian (2,7%).

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Inspiração rubro-negra faz Adidas faturar alto com a seleção miss simpatia da Copa

A camisa usada pela tetracampeã Alemanha na vitória contra o Brasil foi inspirada no Flamengo. É o resultado de parceria entre a Adidas, a Federação Alemã de Futebol e o Flamengo. O modelito vendeu mais que a camisa da Argentina, patrocinada diretamente pela Adidas. Juntas, as nove seleções patrocinadas pela Adidas vendera 2 bilhões de Euros, segundo balanço da marca, que apoia Argentina, Alemanha, Espanha, Rússia, Bósnia, Colômbia, México, Japão e Nigéria.

Houve quem temesse, mas os executivos da Adidas garantem que acertaram ao associar a camisa alemã a um ícone do país sede, no caso, a torcida do clube carioca. O alemães chegaram ser batizados de “Flalemanha”, entraram, estudaram o Brasil e o resultado todos nós sabemos. Do outro lado está a tentativa de internacionalização do Flamengo, em franca crise novamente. Além do Flamengo, a Adidas apoia: Fluminense, Palmeiras, Sport Recife e Botafogo de Ribeirão Preto, e mais de 200 atletas. Agora, o foco está nas Olimpíadas de 2016.

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