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Em Pauta

Afinal, para que serve o sexo?

Mário Sérgio Lorenzetto | 06/01/2017 08:44
Afinal, para que serve o sexo?

Para procriar, responderá a maioria. Para o prazer, outros tantos argumentarão. Cresce, no meio científico, outra parcela que traz uma resposta estarrecedora: o sexo desaparecerá brevemente. Os estudos demográficos em alguns países muito desenvolvidos é que dão essa terceira resposta. Em alguns países, parcela importante da juventude prefere o sexo virtual ao real. Mas, a partir de 2016, surge uma quarta vertente. Ela é formada por cientistas britânicos. Acreditem, uma pulga te explicará para que serve o sexo.

Primeiro, apresentemos a "pulga-professora-de-sexo". Ela se chama "Daphnia magna". Em verdade, não é uma pulga qualquer, é um pequenino crustáceo - tem apenas alguns milímetros - que vive saltando na água. Apesar de seu reduzido tamanho, a pulga da água, é o animal com mais genes sequenciados até agora. Mais de 30.000 frente a menos de 20.000 de nós humanos.

Pode ser risível, mas os cientistas conhecem mais a genética de uma pulga que de um ser humano. Outra peculiaridade da pulga da água é que ela pode reproduzir-se com sexo ou sem sexo. No primeiro caso, como tantas outras espécies, as fêmeas copulam com os machos. No segundo, sem sexo, os óvulos não fecundados também originam uma nova Daphnia. Tudo indica que a escolha de "com sexo" ou "sem sexo", para as pulgas, é determinada pela temperatura.

Agora, vamos "aos fatos". Uma pulga nascida pela atividade sexual de seus pais tem 15% de chances de ser infectada pelo maior inimigos das pulgas, uma bactéria denominada "Pausteria ramosa". Já a pulga originada sem sexo tem nada menos de 46% de chances de ser infectada por essa bactéria mortal para as pulgas. É essa a nova teoria para explicar a necessidade de sexo. A atividade sexual originaria seres com maior resistência a seus predadores, sejam eles bactéria ou vermes. Seria algo assim: faça sexo, tenha filhos com 15% de ser infectado por uma bactéria. Ou o inverso. Filho sem atividade sexual, nasceria muuuuuito mais desprotegido. Pulga simpática.

Afinal, para que serve o sexo?

França reconhece o direito de desconectar do trabalho

Os celulares e computadores apagaram as fronteiras entre a vida profissional e a particular. Tornamo-nos escravos da internet, inclusive nos finais de semana, feriados e férias. A "síndrome de burnout", esgotamento de trabalho, cresce no mundo todo. Especialmente nos países, como o Brasil, onde o desemprego põe medo naqueles que ainda estão empregados.

Para lutar contra esse fenômeno, a França decidiu criar um novo direito, o "direito à desconexão", que passou a ser lei no primeiro dia do ano. A nova medida prevê que cada empresa com mais de 50 funcionários tenha de abrir negociações entre empregados e patrões para chegar a um acordo, em função das necessidades da empresa e dos funcionários. No caso de não conseguir o acordo, será a empresa a redigir uma carta dizendo com clareza que não conseguiu o acerto. Cada empresa deve encontrar suas soluções. Uma lei aberta que os brasileiros não estão acostumados.

Afinal, para que serve o sexo?

"Karoshi", morte por excesso de trabalho

Matsuri Takahashi, uma jovem de 24 anos, suicidou-se por excesso de trabalho. Fazia mais de 80 horas extras por mês e não teve um só dia de descanso em sete meses de trabalho na mais importante agência de publicidade do Japão. Matsuri é mais uma na longa lista de mortos por excesso de trabalho. São mais de 2 mil casos anualmente no país do sol nascente.

O caso de Takahashi reacendeu o debate sobre o karoshi. O governo japonês aprovou um pacote de medidas para prevenir os excessos de trabalho. É bem verdade que a sociedade japonesa valoriza, talvez excessivamente, estilos de vida com extrema dedicação à profissão. Mas todos acreditam que os 2 mil mortos anualmente, perfazem números bem superiores pois não são contabilizados falhas cardíacas ou acidentes vasculares cerebrais, também causados pelo karoshi. A legislação japonesa proíbe mais de 70 horas extras por mês. Um relatório apresentado pelo governo mostrou que 22% das empresas sediadas no Japão descumprem a lei.

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