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Em Pauta

Agência Moody’s e suas conclusões sobre a economia brasileira

Mário Sérgio Lorenzetto | 17/01/2014 08:05
Agência  Moody’s e suas conclusões sobre a economia brasileira

O grande problema econômico do Brasil. É grande mesmo?

A Moody´s, uma das agências classificadoras de risco, veio a público dizer o que pensa sobre a nossa economia

1. A classificação de risco – rating – soberano é uma nota que instituições especializadas em análise de crédito, chamadas agências classificadoras de risco, a um país que contrai dívida. Essas agências avaliam a capacidade e a disposição de um país em honrar, pontual e integralmente, os pagamentos de sua dívida. O Brasil contratou para classificar seu risco de pagamento da dívida a Standard &Poor´s, a Fitch Ratings e a Moody´s Investor Service. Elas têm obrigação de estudar a nossa economia e classificar a capacidade de pagamento da dívida. Elas não dirigem a nossa economia, mas influenciam por meio de suas notas que são divulgadas pela imprensa. É quase impossível um gestor de empresa acompanhar os estudos que são por elas realizados. A imprensa se incumbe de torná-los palatáveis. Assim, a imprensa influencia o gestor de uma empresa que tenha interesse em investir no Brasil.

2. Baixo crescimento – Desde 2011, ficou em torno de 2% ao ano. A previsão para 2014 é preservar o mesmo patamar. Serão 4 anos abaixo do que a Moody´s considerada como o potencial de crescimento, de 3% ao ano.

3. Dívida pública – em nosso país sempre foi relativamente alta, na faixa de 55% do PIB. Nos últimos 15 anos ultrapassou 60% do PIB apenas duas vezes. A projeção para 2014 é de ultrapassar os 60%, algo como 62%.

4. Investimentos baixos – uma grande quantidade de países preserva os investimentos acima de 20% do PIB. O Brasil tem ficado abaixo desses 20%. Para a Moody´s esse fator não tem muita importância.

5. Crescimento da produtividade – cresce pouco, mas também não preocupa a Moody´s. O qu e é novo é o sentimento negativo dos investidores e empresários. Nesse ponto a Presidenta Dilma tem razão ao afirmar em sua mensagem de fim de ano a existência de uma “guerra psicológica” que inibe investimentos.

6. Políticas do governo intervencionistas – esse é um dos fatores que conduz os empresários ao pessimismo. A prova é feita quando o governo tem de mudar, várias vezes, as regras que cria por causa da má percepção dos empresários.

7. Questão fiscal – A receita do governo federal é muito elevada, os tributos são altos. Por isso é difícil para o governo aumentar sua receita de forma significativa. Ao mesmo tempo, os gastos também são altos, Muitas despesas são determinadas pela Constituição. A perspectiva da Moody´s é a de que ocorra uma Reforma da Previdência, que tem um forte impacto nas contas públicas.

8. O principal desafio do governo para superar o pessimismo empresarial – Para a Moody´s, o governo deve entregar aquilo que promete e ser o mais claro e simples possível em relação a seus objetivos e a como pretende atingi-los.

9. Existe algum risco de o Brasil perder o grau de investimento antes das eleições? – Para eles só com algo extremo para que ocorra um rebaixamento. A mudança possível será primeiro de perspectiva, de estável para negativa, antes de perder o grau de investimento. Grau de investimento e perspectiva são diferentes. Não é uma boa nova para a oposição, mas também não é bom para o governo.

Agência  Moody’s e suas conclusões sobre a economia brasileira
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Geração pós-gay e beber até cair

Uma pesquisa inédita desenvolvida na Unicamp (Universidade de Campinas) investigou as dimensões de saúde mental, a qualidade de vida, a religiosidade e a identidade psicossocial no homossexualismo. Daniela Barbetta Ghorayeb, a autora da pesquisa, encontrou diferenças expressivas entre as experiências da homossexualidade de homens e de mulheres. No grupo pesquisado feminino a orientação sexual é tratada de forma mais reservada, não havendo a necessidade de ser declarada abertamente. Já os homens que foram objeto do estudo estão dispostos a viver as relações afetivas de modo mais transparente no meio social ao qual pertencem.

Para muitos jovens de classe média de hoje não há rótulos, não tratam as pessoas como gay, homo ou bissexual. É simplesmente uma pessoa que está gostando de outra do mesmo sexo. Eles não gostam de se encaixar ou encaixar os outros em categorias prontas. Eles fazem parte de uma geração que o psicólogo Phillip Hammack chamou de “pós-gay”. A sexualidade não define identidade nem está presa a modelos.

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Isso não significa que o preconceito tenha desaparecido

Mesmo com essa mudança na percepção das pessoas com quem convivem, 40% dos jovens gays podem ter depressão se rejeitados pela família. Se com a questão da sexualidade as notícias são promissoras, quanto à ingestão de bebidas alcoólicas a situação exige cuidados. Elas estão nas festas nas casas dos amigos e nas baladas. Preocupam os especialistas com o “bingedrinking” – beber até cair. Entre 14 e 19 anos, 35% dos jovens ficaram bêbados no último mês. A quase totalidade dos porres, 33,9%, ocorreu nas festas e baladas. Muito pouco na presença dos pais ou escondidos.

Ainda nas análises das mudanças comportamentais da juventude, o Departamento Educacional da Positivo Informática divulgou há poucos meses um dado que não causa surpresa – 58% dos jovens entre 12 e 17 anos se sentem viciados em internet.

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Brasileiro – povo feliz e satisfeito

A constatação é de mais uma pesquisa, desta vez, a Barômetro Global de Otimismo, divulgada pelo Ibope e que comprova: a população brasileira está feliz com a vida. O estudo foi aplicado em 65 países em parceria com a Worldwide Independent Network of Market Research (WIN). Foram 66.806 entrevistados. No Brasil os resultados apontam que 71% estão satisfeitos com a própria vida. O percentual ficou acima da média mundial, de 60%. Está mais feliz, mas diz que já foi melhor. A mesma pesquisa aponta que a média brasileira registra queda, já que era de 81% em 2012 e 76% em 2011.

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Felicidade no comércio: perspectivas são de mais contratações

As empresas estão desconfiadas com o crescimento econômico do país, mas apostam em si, segundo pesquisa da Robert Half que ouviu 233 líderes de negócios. A maioria, 67%, afirmou que está otimista com o despenho para 2014 no setor empresarial, contudo 63% dos ouvidos estão com o pé atrás quando são questionados sobre o PIB (Produto Interno Bruto Brasileiro). No balanço geral, a média crê em oportunidades. São 54% apostando em melhor desempenho para este ano. Só 22% creem em um ano sem alterações em relação a 2013, mas não preveem queda nos negócios. Os motivos para as apostas são a Copa do Mundo e as Olimpíadas. O que os faz puxar para baixo o entusiasmo é a crise internacional. Quarenta por cento deles esperam reajuste na carga tributária; 15,6% estão em dúvida quanto ao setor jurídico e 15% reclamam da mão de obra desqualificada.

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Mais pesquisa e mais otimismo para 2014

Agora é o Ibope que prevê otimismo e do comércio, com mais contratações em 2014. É o que aponta pesquisa da Catho e do CONECTA – braço online do IBOPE Inteligência – aplicada com 500 empresas entre os dias 25 de outubro e 11 de novembro 2013. Neste levantamento foi apontada a Região Sul como a mais otimista em relação a contratações. Em segundo lugar está o Nordeste, seguido pelo Sudeste e Norte. Em último está o Centro-Oeste. Cinquenta e seis por cento dos entrevistados no comércio prevêem mais contratações para os próximos seis meses.

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