As vontades de comer não são iguais, os 5 tipos de fome

Existe um apetite real, emocional, ambiental, hormonal e o “ Dragon Khan”. Ao contrário do que muitos imaginam, a vontade de comer não é única. Todos sabemos o que é ter fome, mas pouco conhecemos como funcionam seus mecanismos. Eles são ativados em nosso cérebro e corpo.

O apetite não mora apenas no estômago.

Estômago roncou, fome chegou. Esse é um conhecimento universal. Mas não é tão simples. Para sentirmos fome há o envolvimento do cérebro, músculos, hormônios e as emoções. Eles se envolvem na gestão do apetite e na acumulação de gordura. Outro equivoco é pensar que basta força de vontade para “domar” o apetite. Também é incompleta a ideia de que basta “fechar a boca e fazer muitos exercícios para emagrecermos”.

Os cinco tipos de apetite estão te espreitando….

O primeiro tipo é a chamada “fome fisiologica” ou “fome-fome”. Ocorre quando o corpo necessita de energia e nutrientes. Aquela fome que dá às duas horas da tarde, quando você está acostumado a almoçar ao meio-dia. Outro tipo é a “fome emocional”, provocada por fatores como o estresse, a ansiedade e o aborrecimento. O terceiro tipo é a “fome ambiental”, ela não tinha valor algum até que os supermercados aprenderam a nos provocar com a exposição provocativa de alimentos. Essa é uma fome que não domamos. Decorre de odores ou da visão de alimentos apetitosos, que despertam o desejo de comer ainda que estejamos saciados.

Os hormônios te atacam. O Drangon Khan e os picos de açúcar.

A fome hormonal é causada pela desregulação dos hormônios como a leptina e a grelina. São eles que controlam a saciedade e o apetite. Só há uma saída… bater à porta do médico. E ainda tem a Dragon Khan. Essa fome é “mucho loca”. Decorre de altos e baixos picos de glicose no sangue em pouco tempo. Se você come um chocolate, por exemplo, o pico de glicose vai às alturas. Logo a seguir, cai muito, dando-lhe vontade de comer outra barra de chocolate, elevando novamente o pico de glicose. E vai nesse sobe e desce sem parar… até que teu pâncreas entre em parafuso.

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