Cálculos matemáticos que estão mudando o mundo. O que é o que faz um algoritmo
O ponto comum entre terremotos, lucros do cinema e saúde: algoritmo
O que há em comum em prever terremotos, saber quanto um filme lucrará antes de ir para as telas, prever se seu namoro irá funcionar e descobrir o mal de Parkison por meio de uma simples ligação telefônica? Magia, sorte, horóscopo ou paranormalidade?
Nenhuma das alternativas propostas. A resposta é – algoritmos. Na matemática, o algoritmo é qualquer conjunto de regras e operações para realizar tarefas ou solucionar problemas. A palavra “algoritmo”, que você ouvirá cada vez mais, tem sua origem no sobrenome do persa considerado pai da álgebra – Mohammed Khuwarizmi, que viveu no século IX. É uma espécie de receita culinária para números. Ele pode ser muito complexo, mas não passa de uma fórmula seguindo regras predefinidas.
O algoritmo já está prevendo terremotos. Às 06:25 horas do dia 17 de março, um terremoto sacudiu a Costa Oeste dos EUA. O Quakebot, um algoritmo, já havia escrito um texto tratando do terremoto antes de ele ocorrer. O Quakebot enviou a notícia para um jornal que deu um furo de reportagem e fez a fama do algoritmo.
E ainda tem cinema e namoro
Em 2006, o filme “Bem-Vindo ao Jogo” foi submetido a um algoritmo que pertence à empresa Epagogix. O filme tinha tudo para ser sucesso – Drew Barrymore no elenco, roteirista premiado e ser rodado em Los Angeles- mas segundo as previsões do algoritmo ele seria um retumbante fracasso e não arrecadaria mais de US$ 7 milhões – baita prejuízo para o custo de US$ 50 milhões. Não deu outra: o filme faturou um pouco mais de US$ 6 milhões. No lado oposto, a série de TV “House of Cards” foi testada antes de ir às telas por esse algoritmo que afirmou seu sucesso.
Pode um algoritmo dizer se o seu namoro irá funcionar? O site OKCupid cruza respostas de centenas de questões como “as mulheres devem manter as pernas depiladas?” e “quantas vezes ao dia escova os dentes?” além de outras bastante importantes, essas questões tidas como secundárias auxiliam a indicar a pessoa que mais se aproxima do par perfeito.
E o algoritmo para a saúde? Já estão no mercado às centenas. Um dos mais famosos é o que diagnostica sintomas iniciais do Parkison através de uma simples ligação telefônica. Após gravar 30 segundos de fala, o algoritmo analisa irregularidades na voz, como tremor e instabilidade da língua e dá o diagnóstico – com 99% de acerto.
Drones e até lança-mísseis disponíveis para fazer a segurança da Copa do Mundo
Os deslocamentos de homens das forças nacionais para fazer a segurança durante a Copa do Mundo já foram definidos. É o maior efetivo de forças da história do torneio e, claro, há “colaboração” de Mato Grosso do Sul, que precisou enviar ajuda mesmo precisando dela, principalmente na fronteira. O orçamento prevê R$ 2 bilhões, 170 mil homens, lança-mísseis e, até, drones, com posicionamento iniciado ontem mesmo. O efetivo é 20% maior do que os 140 mil homens usados no Mundial da África do Sul, em 2010.
São 30 robôs antibomba controlados à distância, lança-mísseis, drones, câmeras que reconhecem até 400 rostos por segundo. Os seguranças usarão 5 mil máscaras contra gás. Somente das forças armadas são 57 mil integrantes. Haverá, ainda, 200 policiais estrangeiros dos 31 países que classificaram as seleções. Quinze outros países 15 vão contribuir, mesmo não tendo enviado equipes.
É lógico que haver uma “prevenção” às manifestações. No Rio de Janeiro, 200 mil fardas parecidas com a do Robocop estão à disposição da Secretaria de Segurança. Na cidade ficarão 20 mil policiais na maior operação da história do Rio de Janeiro, segundo o subsecretário de segurança para grandes eventos do Rio de Janeiro, Roberto Alzir em entrevista ao Portal da Copa.
Ele explicou que o maior efetivo empregado será da Polícia Militar. São 8.132 agentes da PM serão empregados em todo o estado; 2.550 a mais policiais na comparação com o efetivo normal. Também foram deslocados homens do Exército, Marinha, Aeronáutica, PRF (Polícia Rodoviária Federal) e os integrantes da Força Nacional.
Prostituição e venda de drogas ilícitas passam a integrar o PIB
Isso lá na Itália. A ideia é do primeiro-ministro Matteo Renzi em um esforço para cumprir metas fiscais. Renzi tenta reduzir do déficit italiano para 2,6% do PIB ainda neste ano. Discussões, muita delas embasam um novo cálculo que vai incluir itens não tão comuns na movimentação da economia formal, como a prostituição e o comércio de drogas ilícitas. Lógico que os representantes do Ministério das Finanças não quiseram comentar um tema assim tão: delicado.
