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Em Pauta

Depois da vaca, porco e frango, vem aí o peixe de laboratório

Mário Sérgio Lorenzetto | 10/01/2021 09:56
Campo Grande News - Conteúdo de Verdade

Depois que os Estados Unidos, Europa e Singapura aprovaram as carnes de vaca, porco e frango criados em laboratório, criar peixes à partir de células-mãe não é uma invenção de um livro de ficção científica. Carne de peixe sem peixe e de crustáceo sem crustáceo está virando realidade. Elas chegarão ao mercado ainda este ano, dizem seus criadores. Também afirmam que seu impacto será muito maior que o da carne de vaca na alimentação, na saúde e no meio ambiente.


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Estados Unidos e Espanha à frente das pesquisas.

Até agora, várias empresas de todo o mundo conseguiram desenvolver carne de alguns peixes à partir de proteínas vegetais. As duas empresas mais avançadas são a Impossible Foods, da Califórnia, e a Heura, na Espanha. Usam soja, ervilha e azeite de oliva para fabricar uma carne vegetal para chegar a uma carne de vaca ou de frango quase indistinguível da original. E são essas duas empresas que estão à frente das demais na criação de carne de peixes e de crustáceos em laboratório. Caso efetivem essa criação, ajudarão a acabar com a superexploração dos rios e oceanos. Mas não estão nem perto de criar nossos pintados, pacus e dourados. Trabalham com salmão, lagosta e cavalinha.


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Importante para o meio ambiente, bom para a saúde.

Quem começou a estudar a criação de peixes e de crustáceos em laboratório foi a empresa Wildtype Food, em São Francisco. Além de se preocupar com o esgotamento das populações de peixes, os dirigentes da empresa afirmavam que era difícil encontrar uma fonte de peixes e de mariscos que estivessem completamente livres de mercúrio, antibióticos e microplásticos. Essa empresa está avançada na criação de salmão de laboratório. Já a Finless food, também de São Francisco, está desenvolvendo o atum vermelho à partir de células mãe. Mas já apresentaram camarão e lagosta de laboratório com ótimos resultados. Chegarão ao mercado no próximo ano por causa do alta de preços dos biorreatores.

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