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Em Pauta

Depois de tudo queimado, contrataram helicópteros

Mário Sérgio Lorenzetto | 25/10/2017 06:47
Depois de tudo queimado, contrataram helicópteros

Ao menos 31 pessoas morreram e mais de 50 ficaram feridas nos incêndios que afetaram o centro e o norte de Portugal. Foram mais de 500 focos. Milhares de pessoas perderam suas casas, lavouras e animais de criação. De acordo com a Proteção Civil de Portugal o perigo era iminente com temperaturas superiores a 30 graus centígrados, umidade inferior a 20% e ventos fortes. Passado o drama, as autoridades resolveram tomar as providências que evitariam parte da destruição: contrataram helicópteros. Só com esses aparelhos é possível debelar as chamas. É um engodo trabalhar sem o apoio de uma frota de helicópteros. Pelo menos em Portugal os aluguéis não são astronômicos. O preço a pagar corresponde a 200 horas de voo para o conjunto de oito helicópteros ao custo de 553 mil euros (R$2 milhões).
No Mato Grosso do Sul, as chamas, inicialmente, atingiram uma fazenda de eucaliptos. O fogo transformou em cinzas mais de um mil hectares de árvores plantadas. Em seguida, outros dois mil hectares foram atingidos. Para culminar com um imenso incêndio em uma reserva florestal, com mais de 20 mil hectares destruídos pelas chamas.
O incipiente debate após a passagem do fogo cingiu-se a um helicóptero desaparecido. Um helicóptero para mais de 23 mil hectares queimados? É como levar um balde de água, não no fogo, e sim no ânimo dos melhores funcionários públicos do país que são os bombeiros. Nem mesmo discutimos a importância de debelar o fogo. Só há uma maneira de combater incêndios: com rapidez extrema. A velocidade é determinante do resultado. Alguém duvida que, em 2018, outros incêndios ocorrerão?

Depois de tudo queimado, contrataram helicópteros

Mona Lisa nua ou vestida?

Enquanto debatemos a liberdade dos museus brasileiros, os franceses não param de estudar e criar novas teses que sacodem o mundo das artes. A hipótese mais flamejante é de que a famosa Mona Lisa tem uma versão peladona, a chamada "Mona Vanna". Tudo indica que Leonardo da Vinci no fim da vida estava preparando uma nova versão da Mona Lisa, todavia ela estava nua. O trabalho do mais famoso artista de todos os tempos estava no Museu Conde de Chatilly, ao norte de Paris.E estava nos depósitos do museu desde que o duque Aumale, em 1862, o vendeu por 7 mil francos, uma quantia astronômica à época. Mona Vanna é um projeto em carvão vegetal. Os especialistas acreditam que Da Vinci iria completar esse estudo em óleo.
Os primeiros testes no Museu do Louvre apontam semelhanças nas mãos, nos lábios, na ponta do nariz, no corpo e no tamanho das imagens. Esperam elucidar esse enigma antes do aniversário da morte de Da Vinci em 2019. Não resta dúvida que foi o renomado artista que o pintou ou os aprendizes de sua escola.

Depois de tudo queimado, contrataram helicópteros
Depois de tudo queimado, contrataram helicópteros

Contra o assédio: a moda era andar armada com longos alfinetes.

A história de Sadie Williams é de heroína. Ela estava em um bonde em Chicago quando dois assaltantes invadiram e tentaram tomar o dinheiro das passagens da caixa do condutor. A moça perfurou e rasgou as mãos e as faces dos ladrões usando "apenas" um alfinete. Mas esses alfinetes, que estavam na moda, eram, em verdade, verdadeiras espadas. No final do século XIX e inicio do XX, a moda ditou chapéus cada vez maiores e mais elaborados. As moças andavam com a cabeças cheias. Além dos chapéus, levavam laços de seda, véus de tafetá, flores, penas de pavão, penas de avestruz e até frutas falsas. Mas tudo era estava bem preso às cabeças. Todas usavam um "alfinete de chapéu" que atravessava de lado a lado o acessório do dia e o prendia aos cabelos com a ajuda de grampos e presilhas. Era uma parafernália e uma arma.
Quanto maior o chapéu - e alguns eram imensos - mais robusto era o alfinete. Para cumprir seu objetivo, precisava ser afiado. Eles chegavam a ter 30 centímetros e tinham em um dos lados peças de marfim, joias ou metal.

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