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Em Pauta

É verdade, o Data Favela existe e estuda comunidades carentes

Mário Sérgio Lorenzetto | 12/11/2013 09:25
É verdade, o Data Favela existe e estuda comunidades carentes

Data Favela comunica – os celulares estão fazendo sucesso

Não é mentira nem brincadeira, o Data Favela realmente existe. É o instituto de pesquisa sobre comunidades carentes criado pelo Data Popular e por Celso Athayde, fundador da CUFA (Central Única das Favelas).

O primeiro grande trabalho do Data Favela foi publicado com o título de “O mapa do consumo das favelas brasileiras”. Foram consultadas duas mil pessoas em 63 favelas de dez Estados.

O resultado do levantamento garante que 10% dos 11,7 milhões de moradores de favelas pretendem comprar um tablete nos próximos 12 meses. A estimativa é que existam mais de duas mil favelas, um mercado que movimenta R$63 bilhões ao ano.

Outro dado é que 31% dos jovens das favelas, de 16 a 29 anos, têm um smartphone. E a informação que 85% do total de moradores das comunidades têm um smartphone levou as empresas que vendem esse aparelho a planejar uma corrida aos bolsos não tão carentes dos moradores de favelas.

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Trânsito infernal – rodízio de pessoas

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Muito foi inventado para solucionar os endêmicos problemas de transporte e fluxo de trânsito em nossas cidades

SÃO PAULO - tentaram rodízio de carros. Não funcionou. Construção de mais vias. O trânsito está cada vez pior. Priorização do transporte coletivo com mais linhas de metrô e corredores preferencias de ônibus. O trânsito continua caótico.

LONDRES – Tem o melhor metrô do mundo e um sistema de ônibus invejável. Ainda assim, recorre a uma solução que não é possível copiar – só entra no centro da cidade com carro particular quem pagar uma taxa elevada. Mais de 800 mil pessoas saem, para trabalhar ou estudar, todos os dias, no mesmo horário e nas mesmas direções. Depois, voltam juntas para suas casas.

No intervalo entre essa ida e volta coletiva, há quase oito horas de ruas meio vazias e ônibus com lotação irrisória.

A cara infraestrutura para manter o vai e volta é muito utilizada apenas por 3 ou 4 horas ao dia. Imaginem, em vez de um rodízio de carros que rapidamente será proposto pela prefeitura, termos um rodízio de pessoas.

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Rodízio de pessoas funciona, mas é preciso muita vontade política

Grupos profissionais diferentes poderiam ter rotinas distintas. Bancos abririam somente à tarde. O comércio poderia começar a funcionar às 10 horas e fechar às 20 horas. Assim como muitas indústrias trabalham em três turnos, os escritórios poderiam adotar tal política. As escolas dariam férias em diferentes datas no ano.

Esta proposta de rodízio poderia auxiliar não só a mobilidade – para a Copa de 2014, o Brasil está gastando muitos bilhões de reais nessa política que será ineficiente –, mas auxiliaria também os negócios e, talvez reduziria a emissão de gases estufa. Parecia utopia organizar uma mudança de hábitos tão radical.

Se os governos fizessem sua parte, estaria dada a largada corretamente. Imagine que os aparelhos para vídeo-conferência fossem totalmente isentados de impostos. Todos os voos com decolagem na madrugada cobrassem a metade do valor da passagem e fossem retirados os tributos. Se as compras online tivessem os impostos equanimemente repartidos entre os Estados e criássemos lei para coibir os abusos das empresas. As leis que versam sobre adicionais por trabalho noturno fossem mudadas. Eliminando os fatores que geram o caos no trânsito, elimina-se o inferno nas ruas.

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Acredite, seu carro é inseguro!!!

A volta da inflação e a teimosia do pibinho são os sinais mais consistentes de que estamos desacelerando. México, Peru, Chile e Colômbia andam taxas de crescimento bem acima das nossas e de todos os países que estão no Brics. Todavia, outras evidências deixam claro que o Brasil está longe de se tornar uma nação forte e independente. Uma delas está na indústria automobilística. Parece impossível, mas as montadoras instaladas na sétima maior economia do mundo produzem modelos sem itens de segurança que são obrigatórios nas nações ricas. E fazem isso sem descumprir a legislação brasileira bem mais flexível em relação aos testes do que a internacional.

Trata-se de uma indústria que só avançou no Brasil porque sempre contou com a boa vontade do governo, seja na forma de remessas de divisas a seu país de origem, seja com isenções fiscais ou com lobby explícito e que atravancou a malha ferroviária nacional. Isso explica uma parte dos nossos problemas de logística. E o que esse governo faz para resolver os nós do transporte? Insiste no trem-bala, um projeto de R$55 bilhões absolutamente desnecessário.

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No Brasil poucos avanços vêm ocorrendo

Em 2009, o CTB (Código de Trânsito Brasileiro) estabeleceu a progressiva obrigatoriedade do air bag frontal e do sistema antitravamento dos freios (ABS) em todos os veículos. A partir de 2014, essas obrigações estarão em todas as frotas. No quesito de proteção do passageiro adulto, que leva em consideração testes de impacto frontal no veículo, os modelos aprovados foram somente o Ecosport (Ford), Corolla XEI (Toyota) e Focus Style (Ford). Quando a questão é a segurança do passageiro infantil, os testes de impacto frontal e lateral mostraram que apenas o New Fiesta (Ford) e o City (Honda) conseguiram passar nos exames. Se não bastasse um governo amarrado e dependente dos bons fluídos da indústria automobilística, também o consumidor tem sua culpa – não tem uma firme disposição em exigir os itens de segurança uma vez que eles tendem a elevar o preço do veículo.Paga menos e morre mais. Uma “bela” equação.

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Mudanças no Outback Brasil e na Starbucks

Uma das maiores cadeias de restaurantes do mundo, a Bloomin ´Brand, era proprietária de 50% das ações da rede brasileira do Outback. Comprou mais 40% dessas ações, mas manteve à frente das operações Peter Rodenback, o principal executivo e Salim Maroun, o presidente da rede nacional.

O acordo também prevê a chegada ao Brasil de outras marcas da Bloomin ´Brand. Carnes especiais com vinho, comida italiana, peixes e comida havaiana aportarão no próximo ano em terras brasileiras. Chegarão – Fleming ´Prime Steakhouse & Wine Bar, Bonefish Grill, Carraba´s Italian Grill e Roy ´s.

Maroun diz que o Outback não mudará seu DNA. Isto significa que continuará não aceitando o processo de franquias, e escolherá o gerente de cada unidade que terá de gastar apenas R$ 60 mil de recursos próprios em um total de investimento que vai de R$ 4 milhões até R$5 milhões. O prazo para apresentar resultados é de 5 anos.

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Para reforçar: Capital terá unidade do Outback

A boa novidade, confirmada pela direção do Shopping Campo Grande, é da instalação de uma unidade em nossa Capital. Se no ramo das refeições teremos acréscimo de restaurantes, no dos cafés o acréscimo será de casas de chá. A Starbucks, empresa que reinventou o café moderno, volta sua atenção para casas de chá. Adquiriu a Teavana, uma rede de lojas em shoppings que vende chás e apetrechos para chás. Pretendem abrir 1 mil unidades nos EUA e um número não divulgado em outros países.

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Mato Grosso do Sul recebe missão de veterinários da Malásia

Uma missão veterinária da Malásia está no Brasil para visitar estabelecimentos que utilizam o método de abate hallal. Eles ficam no Brasil até o dia 19 de novembro e, além de plantas frigoríficas em Mato Grosso do Sul, inspecionam estabelecimentos do Mato Grosso, Tocantins, Goiás, Minas Gerais, São Paulo e no Pará. O método de hallal consiste no cumprimento de regras e normas de qualidade estabelecidas pelo Serviço de Inspeção Islâmica, regido pelas leis islâmicas. Segundo o Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), o Brasil produz 8,75 mil toneladas/dia de carne bovina obedecendo ao método. Do total, 20% é embarcado para a Malália. Entre os 15 frigoríficos visitados estão unidades pertencentes à Minerva Indústria e Comércio de Alimentos, Marfring e JBS.

 

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Instituto Arara Azul inaugura Centro de Sustentabilidade com apoio da Fundação Toyota

O Instituto Arara Azul, que tem como compromisso a proteção da ave de mesmo nome, recebeu ontem da Fundação Toyota do Brasil e o Instituto Arara Azul um Centro de Sustentabilidade. A unidade funciona em Campo Grande e, além de sede da ONG, terá importância estratégica na oferta de infraestrutura para estudantes e pesquisadores nacionais e estrangeiros da espécie.

No Centro de Sustentabilidade também será oferecido um novo tipo de turismo para nossa região. O projeto completa 24 anos e conta, desde o início das atividades, com o paio da Toyota.

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