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Em Pauta

Eleições na Alemanha indicam: "Nem um refugiado a mais"

Mário Sérgio Lorenzetto | 17/09/2016 09:20
Eleições na Alemanha indicam: "Nem um refugiado a mais"

AfD, o partido xenófobo alemão, acaba de humilhar a chanceler Angela Merkel em seu principal reduto eleitoral. A "Alternativa para a Alemanha" (AfD) obteve 21% dos votos na Pomerania Ocidental, onde Merkel vota. Nas eleições anteriores ela obteve 56% dos votos dessa região e desta vez não elegeu seus aliados. Os analistas políticos entendem que a votação foi uma clara mensagem de rechaço à gestão de Merkel durante a crise migratória, quando a Alemanha recebeu um milhão de refugiados. O lema da AfD é: "Nem um refugiado a mais". O partido dos xenófobos afirma que venceram as eleições porque somente eles falaram abertamente sobre a crise migratória. Os analistas também entendem que esse é o prenúncio do debate de Angela Merkel nas eleições de 2017.

Eleições na Alemanha indicam: "Nem um refugiado a mais"

Made in germany. A jibóia alemã.

Os países mais ricos do mundo acabam de se reunir na China. O Brasil mais uma vez, se fez "meio" presente. Estava lá, mas ninguém tomou conhecimento. Chineses e norte americanos quase trocaram sopapos. A luta foi renhida por maiores espaços comerciais. As velhas e esclerosadas diferenças de quem vende muito e deseja vender ainda mais, para aqueles que vendem pouco, caso do Brasil, e procuram um lugar ao sol (ou melhor, nas lojas). Mas tudo isso quase nada significou na reunião do G-20.Importante mesmo é a ascensão alemã.
O excedente comercial alemão vem batendo recordes. Acreditem, ultrapassou o da China, algo inimaginável há pouco tempo. É certo que Berlim joga forte com selo e qualidade, com o prestígio, o rigor na produção e a notoriedade de suas marcas. Essa somatória de qualificações tem sido uma vantagem competitiva para aquele país. São as razões para que o excedente comercial, que resulta da diferença entre exportações e importações de bens, tenha alcançado 20 bilhões de euros. A grosso modo, a Alemanha acaba de ficar 20 bilhões de euros mais rica.
Será a estratégia alemã realmente durável? A qualidade de seus produtos não é novidade. Terão seus clientes habituais dinheiro suficiente para comprar os automóveis, a maquinaria, a engenharia e até as inovações made in germany? Quem pagará a conta no final? A Alemanha vem sendo tratada pela mídia dos países da Europa do Sul - Itália, França, Espanha e Portugal - como a "jiboia alemã".

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