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Em Pauta

Nunca se entregue. Nunca se renda.

Mário Sérgio Lorenzetto | 05/01/2016 09:40
Nunca se entregue. Nunca se renda.

Não acredite que se ficar olhando para o céu, algo mudará em sua vida. Não acredite que o governo, com qualquer presidente, mudará algo em sua vida. Quem tem que se mexer é você. Nunca se renda. Mas, às vezes, pare de insistir. Não se render não é o mesmo que teimar em coisas que o bom senso e o tempo já lhe explicaram não valer à pena. Ganhamos, perdemos, empatamos. Nunca acredite em demasia nas vitórias e nem sobrevalorize os infortúnios. Quem presta atenção em tua vida é somente você mesmo. O resto da humanidade olha para o outro lado. O nosso umbigo não é o centro do mundo. Não gostou de 2015? Está aí mais um motivo para não se render. 2016 não tem nada a ver com isso. 2016 não tem culpa de entrar em tua vida em um momento complicado. Defenestre 2015, antes que ele defenestre tuas esperanças. Não se render pode significar "partir para outra". Enquanto é tempo. Enquanto há energia. Enquanto há vontade. Explore outras áreas, outras possibilidades, outros sonhos. Se está com raiva, vá com raiva mesmo. Se está com medo, vá com medo mesmo. Mas vá. Ficar, esperar, desesperar não são opções. Tenha fé em 2016. E nunca se renda.

Nunca se entregue. Nunca se renda.
Nunca se entregue. Nunca se renda.

Os sinos dobram pelos solitários.

Vivemos em sociedades compostas por homens e mulheres absolutamente solitárias. De acordo com o IBGE, 9% das residências brasileiras são formadas por pessoas que moram sozinhas. É um número assustador, pois se trata de aproximadamente vinte milhões de pessoas. Mas há índices ainda mais preocupantes mundo afora: na Suécia, 40% das pessoas moram sozinhas, na Inglaterra 35%, na França e Alemanha - 30%. Assusta, porque as estatísticas revelam que a maior causa de suicídios é a solidão.

A solidão é uma implacável experiência que não mede suas vítimas. Ela atinge pessoas de todas as idades, níveis sociais e religiões. Tem-se tornado uma verdadeira epidemia no novo século. Ela não tem uma causa única, por isso, as prevenções e os tratamentos para esse estado de espírito variam bastante de pessoa para pessoa. Uma criança solitária que luta para fazer amigos na escola tem necessidades diferentes das de um homem idoso solitário. A solidão conduz ao sentimento de um vazio, sentimo-nos sozinhos e indesejados. Nessas situações, as pessoas anseiam pelo contato humano, mas o seu estado de espírito faz com que seja mais difícil conectar-se com outras pessoas.

"Nenhum homem é uma ilha, sozinho em si mesmo; cada homem é parte do continente, parte do todo...e por isso, nunca procure saber por quem os sinos dobram, eles dobram por ti". O poema de John Donne, ainda no século XVI, é tido como as mais belas palavras sobre as relações humanas e voltou a ser popularizado por Ernest Hemingway. Os sinos dobram pelos solitários.

Nunca se entregue. Nunca se renda.
Nunca se entregue. Nunca se renda.

Como os refugiados sobreviverão em 2016?

Quando o jornalista conseguiu chegar ao ponto mais próximo da fronteira permitido pelos oficiais do exército e pela polícia húngara, narra que foi recebido pelo "fedor maligno da derrota". As pessoas eram levadas como rebanho pelos policiais, encarregados de vigiar e controlar os refugiados sírios. A cena era mais patética do que qualquer imaginação poderia conceber. Uma maré humana, coberta com mantas esfarrapadas, alguns viajando em carroças desconjuntadas puxadas por cavalos famélicos, ou simplesmente a pé; a televisão mostrava todas as cenas. Arrastando malas e mochilas onde guardavam todos os pertences de suas vidas, aceitavam em silêncio as ordens para eles incompreensíveis, gritadas em húngaro e sublinhadas por gestos intimidantes e por cassetetes ameaçadores que atingiram, inúmeras vezes, até mesmo crianças e mulheres com bebês no colo. Aquelas eram pessoas atiradas para um êxodo de proporções bíblicas. Empurradas pela vontade de sobreviver, seres repletos de uma lista enorme de frustrações e perdas, patentes em olhares de onde até a dignidade já tinha se esvaído. Milhares ainda estão estacionados no limbo das fronteiras. Não podem retornar à Síria e não são aceitos nos países europeus. Viraram estátuas em vida. Um milhão de refugiados estão vivendo em acampamentos nas cidades europeias. Tendas distantes das cidades onde não encontram trabalho. Como sobreviverão em 2016?

Nunca se entregue. Nunca se renda.
Nunca se entregue. Nunca se renda.

O melhor óculos escuro para o bom farofeiro.

O olho é um órgão frágil que, como a pele, sofre danos causados pela radiação ultravioleta (UV). Os raios UV incidem fortemente, inclusive nos dias nublados. A exposição a esses raios causa tumores, pterígio (uma formação carnosa que avança sobre a córnea) e ceratite (inflamação da córnea).

É necessário conferir se a lente escolhida do óculos de sol possui a proteção contra os nocivos raios UV. Em geral existe um selo do fabricante que garante a proteção UV da lente. É importante ressaltar que não apenas os óculos escuros servem para proteção ocular. Os óculos de grau também devem receber o tratamento com filtros que bloqueiam os UV. Para cada uso há uma cor da lente. Os tons de marrom reduzem o brilho e são boas para dirigir e uso geral. O verde diminui a claridade e aumenta o contraste e é ideal para pessoas com mais de 60 anos, quando começa a diminuir o contraste da visão. As cinzas são mais indicadas para quem possui astigmatismo porque reduzem o brilho sem distorcer as cores. Desconfie de óculos baratos, especialmente os dos camelôs de praia. Os oftalmologistas garantem que usar óculos falsificado é pior que não usar nenhum. Isso porque quando uma pessoa usa óculos escuro sua pupila dilata porque o olho entende que está em um lugar escuro. Com isso o olho fica mais exposto à radiação, piorando os efeitos nocivos dos raios UV. Há um teste simples para descobrir o óculos fajuto: posicione o óculos de maneira que ele reflita uma superfície reta (por exemplo, uma janela), se não refletir linhas retas é fajuto.

Nunca se entregue. Nunca se renda.
Nunca se entregue. Nunca se renda.

Rumo à farofada.

Há um esporte nacional que raramente é publicamente aceito, mas praticado pela imensa maioria da população: a farofada é nossa, como o futebol foi há tempos atrás. Nas praias europeias e norte-americanas ela é uma raridade, mas no Brasil caiu no gosto popular há décadas. Há dois produtos imprescindíveis para o farofeiro: o guarda-sol e as caixas para manter a cerveja gelada. O "guia do bom farofeiro" diz que, o tradicional isopor de 13 litros é o mais barato (média de R$25), mas além de não garantir que a cerveja não se transforme em chá de cevada, leva 100 anos para se decompor. O cool é a geladeira mais moderninha, feito de polipropileno, resiste bem às altas temperaturas da praia (média de R$90). Para as mulheres fashionistas lançaram as bolsas térmicas, bonitas, de fino acabamento, feitas de neoprene -material usado em roupa de mergulho, mantem a temperatura por pelo menos 4 horas (média de R$90). Por último, mas não menos visível nas praias, surgem as bolsas térmicas semelhantes às de feira, diferenciam-se por serem revistadas de PVC em uma composição química com o poliéster (média de R$48). Farofeiro de primeira ordem leva à praia tudo que consumirá, e compra o saco de gelo para reposição dos bares próximos para descolar uma mesinha.

Nunca se entregue. Nunca se renda.
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