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Em Pauta

O que fazer com a disparada do dólar e manter os planos de viagens de férias?

Mário Sérgio Lorenzetto | 22/12/2014 10:14
O que fazer com a disparada do dólar e manter os planos de viagens de férias?

Saída para quem vai viajar logo passa pela compra imediata do dólar

A disparada do dólar, justamente em uma época na qual muitos se preparam para viajar para o exterior, acendeu uma luz de alerta para os turistas brasileiros. Qual a melhor estratégia para comprar a moeda norte-americana e se proteger da oscilação?

A única saída para quem vai viajar nas próximas semanas e ainda não comprou dólares ou euros é adquirir as moedas o quanto antes. No curto prazo, é praticamente impossível prever se o dólar vai subir ou descer.

No médio ou longo prazo, entretanto, a melhor opção para se proteger das oscilações e da imprevisibilidade do câmbio é o planejamento minucioso de aquisição da moeda estrangeira. Se você compra de maneira fracionada, com parcelas distribuídas ao longo dos meses até o momento de embarcar, vai conseguir uma taxa média de câmbio muito interessante. A estratégia permite ajustes durante o período de aquisição da moeda.

A pessoa pode comprar mais ou menos divisas de acordo com as oportunidades que sempre surgem. Se a cotação for favorável, compre mais, e, se a cotação não estiver muito boa, compre menos. Dependendo do volume de aquisição, o comprador, em geral, consegue barganhar um desconto de cerca de 2 até 4 centavos para compras acima de US$ 2 mil. Para isso basta consultar parentes e amigos e realizar a compra em grupo.

A volatilidade em 2014 se acentuou no último trimestre, após um período de calmaria. Ao longo de dois terços do ano, o dólar se manteve estável. O real se segurou no patamar de R$ 2,20, de abril a setembro. Com as eleições, a divisa começou a subir com força. Resultado: a cotação ultrapassou a barreira dos R$ 2,70 e, com isso, acumulou uma valorização de 6,38% em apenas duas semanas. Em 2014, a alta expressiva dos últimos meses levou a um aumento de 16%. Quem planejou e comprou antes do período eleitoral está tendo um bom rendimento.

O que fazer com a disparada do dólar e manter os planos de viagens de férias?
O que fazer com a disparada do dólar e manter os planos de viagens de férias?

Conheces a lei da ancoragem no comércio?

A ancoragem é uma estratégia de venda que tem por objetivo induzir o comprador a adquirir algum produto ou serviço mais caro. Ela parte do desconhecimento do comprador que é facilmente identificado por um vendedor hábil.

É a estratégia mais comum no mundo da moda. O consumidor entra na loja para adquirir um tênis e é abordado por um solícito vendedor que responde a todas as perguntas sobre o tênis que interessa ao consumidor e aproveita para "mostrar" outros modelos mais caros que não eram conhecidos pelo cliente.

Por não possuir capacidade completa de avaliar os benefícios de cada tênis e o preço a eles equivalentes, o consumidor acaba por utilizar, mesmo que não intencionalmente, o preço dos outros modelos, sugeridos pelo vendedor, como parâmetro para definir sua compra.

A estratégia para fugir da ancoragem é, em primeiro lugar, pesquisar preços antes da compra, sempre pedir desconto e tolerar bem o silêncio estudado do vendedor para dar respostas aos pedidos de desconto.

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Nova tendência dos supermercados: prédios menores com mais produtos

A falta de terrenos maiores nas grandes cidades está forçando os proprietários de supermercados a criar os "supermercados elásticos". Antigamente, eles tinham de 2 mil a 3 mil metros quadrados. Hoje, não passam de 700 metros quadrados. Ficaram muito pequenos. Por outro lado, o número de lançamentos de produtos para venda em supermercados está em franca expansão. Em 2013, foram lançados 1.800 novos produtos e, nos sete primeiros meses deste ano, já estão nas gôndolas dos supermercados mais de 2.300 novos lançamentos. A área diminuiu e o número de produtos aumentou. Como resolver esse dilema?

O que fazer com a disparada do dólar e manter os planos de viagens de férias?
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Ciência: união de governo, empresas e universidades

Nos países de economia avançada, a pesquisa científica vive sob a estratégia da "tríplice hélice" - a integração e cooperação entre os governos, as empresas e as universidades. Essa união de esforços e despesas é determinante para a inovação, para a criação de novos produtos e serviços. É difícil de acreditar, mas até agora o Brasil proibia essa integração e quem ousasse burlar a sandice instalada era punido pelos Tribunais de Contas, por força de leis esdrúxulas e arcaicas. O decreto, assinado pela presidente Dilma

Roussef, em 25 de junho, que ganhou a denominação de "Programa Nacional de Plataformas do Conhecimento - PNPC", parece estar resolvendo os imbróglios na relação entre empresas e universidades. Mas precisamos avançar mais, permanecendo na linha do programa, totalmente baseado nas boas experiências internacionais. Afinal, nesse campo das boas práticas, nada se cria, tudo se copia.

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Pelo fim da “cabeça de alfinete”

Anteriormente, os professores-pesquisadores não podiam exercer funções de pesquisa em projetos conjuntos com as empresas, por terem seus vínculos e horários destinados à universidade. Esse impedimento travava a oferta de recursos humanos e gerava incertezas no papel das instituições nos projetos de inovação. A nova lei resolve a questão e cria mais espaço para a relação entre universidades e empresas.

A outra antiga reclamação de pesquisadores e empresários já estava sendo bem encaminhada - dinheiro não está faltando para a inovação. De acordo com dados do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, o volume de investimentos cresceu 201%, de R$ 25 bilhões, em 2004, para R$ 76 bilhões, atualmente, com 52% de recursos do governo federal. Finalmente, teremos um país que avança na inovação. Os pesquisadores deixarão de trabalhar com "cabeça de alfinete", um jargão acadêmico que define uma pesquisa de menor importância.

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“O carro mais belo do mundo”

O Jaguar E-Type é um ícone não apenas automotivo, mas do design. Apresentado no Salão de Genebra em 1961, imediatamente ganhou uma legião de fãs. Ninguém menos do que Enzo Ferrari fazia parte desse rol, afirmando em alto e bom som que o E-Type era “o carro mais belo do mundo”, e lamentava não ter sido seu criador.

O tempo passou e até o Museu de Arte Moderna de N.York – MoMa incorporou a “macchina” ao seu acervo. Complacente com a carência do brasileiro em termos de “estado da arte automobilístico”, a Jaguar lançou no Brasil uma releitura do E-Type, que recebeu a denominação de F-Type Coupé.

Trata-se uma “macchina” de 550 cavalos, que custa a bagatela de R$ 426 mil e que pode “voar” nas esburacadas ruas de Campo Grande a 300 quilômetros por hora. Para se ter ideia, o F-Type Coupé R, versão estreante e mais vitaminada, traz sob o capô um

V8 de 5 litros supercharger, que produz 550cv de potência e estúpidos 69,3kgfm de torque.

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Dedução integral do salário das domésticas no Imposto de Renda

E a quantas anda o Projeto de Lei do Senador Roberto Requião que propõe dedução integral no Imposto de Renda Pessoa Física do salário pago pelo contribuinte a um empregado doméstico, nos 12 meses do ano, somado ao décimo terceiro salário e à remuneração das férias?

A proposta já andou pela Comissão de Assunto Sociais (CAS) do Senado, foi aprovada e foi parar na CCJ, antes de ser enviada para a Câmara dos Deputados. O texto aprovado do Senador Requião entende que apenas um empregado doméstico, dentro do teto de três salários mínimos por mês, poderia ter a dedução, o que facilitaria as finanças dos patrões e organizaria, de vez, a situação funcional das empregadas domésticas.

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