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Em Pauta

Os preconceitos de todos nós: paraguaios e militares

Mário Sérgio Lorenzetto | 12/03/2018 08:26
Os preconceitos de todos nós: paraguaios e militares

A semana terminou com dois brados. O de um jogador paraguaio e de um general. Ambos desmascaram a verdade que está nos subterrâneos de nossas mentes: somos um povo altamente preconceituoso. A má vontade para com os paraguaios nasce nas guerras jesuíticas. Paulistas, apelidados de bandeirantes invadiram as terras que seriam chamadas de Mato Grosso do Sul, Paraná e Rio Grande do Sul matando cruelmente para escravizar milhares de guaranis. Essa deveria ser denominada Primeira Guerra Guarani. Há a segunda. Navios brasileiros bloqueiam a passagem de qualquer navio paraguaio e colocam em cheque a economia e independência do Paraguai. Estava deflagrada a Segunda Guerra Guarani. Tal como a primeira, a crueldade foi um dos marcos mais abjetos. Do alto de sua insanidade, Solano López determinou o avanço de tropas de crianças, com bigodes falsos pintados com carvão, para ser destroçadas. Essas são as causas principais da aversão de muitos brasileiros para com esse povo irmão. É dessa segunda guerra que nasce a mística do soldado brasileiro. Místo por grande parte dos soldados que retornaram vitoriosos para suas casas, criarão as primeiras favelas. As favelas nasceram do sangue do soldado brasileiro que não tinham onde morar. Verdade difícil de ouvir. Vitoriosos favelados. Se não bastasse a história, o soldado brasileiro é um favelado até nossos dias. A esquerda criou a mentira que o exército é formado por torturadores. A falsidade se fez história. É verdade que alguns raríssimos oficiais torturaram. Raríssimos. Não são o estereótipo de nossos soldados. Assim como o Paraguai não é o paraíso da fajutice, do produto falsificado e desonesto. São honestos e trabalhadores, em nada diferenciam dos brasileiros sofridos e empobrecidos. Uma última informação: um traficante desfaz do Exército em uma entrevista. Afirma que lhes falta o "rancho", o almoço diário, enquanto eles que traficam são milionários. A verificação confirmou a verdade dita pelo traficante. O soldado brasileiro, até bem pouco tempo, estava indo para sua casa almoçar. O Exército não tinha dinheiro. Quanto à fortuna da multinacional da maconha e da cocaína, só os ingênuos ainda nela não acreditam. Povo preconceituoso não está destinado à vitória, acaba se estrangulando nas profundezas de seus ódios intestinais.

Os preconceitos de todos nós: paraguaios e militares

Pesquisavam câncer e descobriram medicamento contra cabelos brancos.

Cientistas da Universidade de Barcelona mostraram mais uma vez que a serendipia - acaso por erro - e a ciência andam de mãos dadas. Pesquisavam a cura para diferentes tipos de câncer e encontraram algo inesperado.
Depois de ingerir um novo medicamento, os pacientes recuperaram a pigmentação dos cabelos. Concretamente, 14 pessoas com câncer de pulmão que participavam da pesquisa e tinham cabelos brancos, recuperaram a cor natural de seus cabelos. Se trata de novos fármacos de imunoterapia, que funcionam ao estimular as defesas naturais do corpo afim de combater a enfermidade. Se conseguirem determinar qual dos elementos dos que contêm esse fármaco que promova a recuperação dos pigmentos do cabelo, teremos, definitivamente, um medicamento contra os cabelos brancos. Ainda mais relevante: em 13 dos 14 casos de desaparição dos cabelos brancos, o obscurecimento dos cabelos foi um sinal de que o câncer tinha retrocedido. Seria pioneiro. Até agora não existe um só medicamento que devolva a coloração natural dos cabelos.

Os preconceitos de todos nós: paraguaios e militares

iPhone terá transferências direta de dinheiro.

Pedir dinheiro através de uma mensagem de texto e recebê-lo da mesma forma será possível para quem tiver um iPhone. A Apple anunciou que terá o serviço de Pay Cash até o final do ano para alguns países. Para o Brasil, só no ano vindouro. A ideia inicial é transferir dinheiro para familiares e amigos. Os pagamentos podem ser feitos por mensagem ou pedindo à Siri, usando os cartões que serão guardados na Wallet, um aplicativo da mesma empresa. O dinheiro passa a ser carregado na conta do cartão do usuário, não sendo necessário descarregar outros aplicativos, usar códigos de autenticação ou qualquer outro passo adicional. É essa a diferença entre o Apple Pay Cash e outras soluções que já estão disponíveis no mercado. Quem envia o dinheiro e quem recebe terá grande facilidade. A médio e longo prazo, esperam alcançar as grande lojas de varejo. Já acertaram com a MacDonalds e com a Chiplote, uma rede de comida mexicana. Nos EUA o sistema já funciona há três anos. O número de transações do Pay Cash já ultrapassa a dos maiores varejistas combinadas, incluindo Amazon e Alibaba. Juntas.

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