ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  25    CAMPO GRANDE 24º

Em Pauta

Preparando as malas para a Copa de 2018, na Rússia?

Mário Sérgio Lorenzetto | 29/03/2017 08:20
Preparando as malas para a Copa de 2018, na Rússia?

Foi como um passe de mágica. Passamos do pior pessimismo futebolístico da era Dunga para a normal-euforia com o comando de Tite. Não só iremos para a Rússia como iniciamos a vangloriar que seremos campeões.

Com o ânimo em festa, muitos começaram a preparar as malas para acompanhar a seleção brasileira na terra de Putin. O primeiro cuidado que deverão ter é certificar-se de que, após adquirirem os ingressos, consigam o "passaporte do torcedor". Esse documento substituirá os tradicionais vistos carimbados ou colados no passaporte.

Também dará direito ao turista-futebolista de utilizar os transportes públicos russos e a entrada nos estádios. É importante saber que ainda que disponham dos ingressos, não entrarão nos estádios sem o "passaporte do torcedor". Ele conterá todos os dados do torcedor: nome, foto, dados do passaporte e contatos. As crianças também devem portar esses passaportes, mas para consegui-lo é preciso, primeiro, comprar os ingressos.

Preparando as malas para a Copa de 2018, na Rússia?
Preparando as malas para a Copa de 2018, na Rússia?
Preparando as malas para a Copa de 2018, na Rússia?
Preparando as malas para a Copa de 2018, na Rússia?
Preparando as malas para a Copa de 2018, na Rússia?
Preparando as malas para a Copa de 2018, na Rússia?
Preparando as malas para a Copa de 2018, na Rússia?
Preparando as malas para a Copa de 2018, na Rússia?
Preparando as malas para a Copa de 2018, na Rússia?
Preparando as malas para a Copa de 2018, na Rússia?
Preparando as malas para a Copa de 2018, na Rússia?
Preparando as malas para a Copa de 2018, na Rússia?

Europa Unida: para o "caralho" da caravela.

O "caralho" era a cesta que se encontrava no alto dos mastros das caravelas. Para o "caralho" eram enviados os castigados onde cumpriam a segunda pena mais temida. A primeira, era ser atirado borda afora, lançado ao mar sem bóia e sem saber nadar.

A caravela é uma casca de noz que varou os mares. Uma extraordinária invenção dos portugueses. Com ela, foram relegadas ao esquecimento as galés, os navios movidos à força braçal de degredados. Essas naves oceânicas permitiram navegar contra o vento e ter espaço para o transporte de pessoas e víveres. Em apenas um século, portugueses e espanhóis afirmaram a primeira marca nação verdadeiramente global.

Com menos de 2 milhões de portugueses e o dobro de espanhóis, criaram imensos impérios. Nunca nenhum povo conquistara tão grandes feitos, provando que o planeta era um arquipélago, que os oceanos estavam interligados e que os continentes seriam aproximados por rotas comerciais que interligaram, definitivamente, as culturas do mundo.

O "caralho" era o lugar da caravela para onde eram remitidos os faltosos, mas, também, era o centro das esperanças. Onde os vigias olhavam, pacientemente, o horizonte à procura de sinais de terra. Do alto do mastro, em uma contínua instabilidade aérea, os europeus avistavam riquezas e felicidade. Foram as caravelas que uniram a Europa. Passou da hora de eles enviarem seus políticos para o "caralho", para aprenderem a enxergar um próspero futuro e para puní-los pelos erros cometidos.

Preparando as malas para a Copa de 2018, na Rússia?

Sem eufemismo: o protesto contra os políticos fracassou.

São quase os mesmos que levaram milhões às ruas no ano passado para gritar "Fora Dilma" e "Fora Lula". Desta vez, preferiram assistir o insosso Corinthians x São Paulo e o polêmico Flamengo x Vasco. Todos irmanados nas emoções de hoje, quando o "Presidente" Tite levará seu ministério para enfrentar o time do Paraguai.

Os protestos de domingo foram o boomerang que faltava para os políticos. Eles analisarão sua pequenez como o salva conduto que necessitam para continuar vivos, leves e felizes. Aliás, nem mesmo analisarão, apenas seguirão tocando o bumbo. Rumo às eleições de 2018.

A sociedade costuma sair às ruas quando existe uma motivação forte e clara que afeta uma parte representativa dela. Foi o caso das multidões contra Dilma e o PT. O país estava assustado com a crise econômica. A inflação tinha disparado, o desemprego corria solto e as famílias endividadas. Desta vez, os motivos eram de engenharia política.

Lista fechada, foro privilegiado e reforma política não suscita emoções nem mesmo nos que foram às ruas no domingo. Poderia ser o "Fora Temer" gritado pelos petistas. Mas aí seria demais. A economia não está pior, a passos lentos, está um tanto melhor. A inflação está caindo, e se não fosse a crise da carne, sairíamos da recessão. O fato é que no domingo não havia um sujeito concreto a quem xingar. E ainda por cima, recolheram os patos. Ou melhor, Curitiba recolheu os patos.

A encrenca está posta. Pelo erro de avaliação, os políticos encontraram o espaço e as desculpas para se auto-anistiar.
A grande manifestação ocorrerá em outubro de 2018. Mais de 140 milhões de eleitores irão às urnas para escolher o novo presidente e os novos congressistas. Ou não?

Preparando as malas para a Copa de 2018, na Rússia?

Truques usados pelos supermercados para consumirmos mais.

Quando vai às compras em um supermercado provavelmente não percebe, mas existem alguns estímulos criados que convidam o cliente a consumir mais. Desde a iluminação, passando pelo cheiro ou mesmo pela colocação dos produtos que se encontram em promoção, todos esses elementos são estudados detalhadamente pelos supermercados. O objetivo é proporcionar ao cliente uma experiência agradável de consumo e, ao mesmo tempo, levá-lo a consumir produtos que não estavam em sua lista de compras inicial.

Preparando as malas para a Copa de 2018, na Rússia?

Som ambiente.

A escolha da música ambiente não é aleatória e nem faz parte da lista de musicas preferidas do gerente ou do dono do supermercado. Vários estudos comprovam que uma melodia calma leva as pessoas a ficar mais tempo no supermercado. E ficar mais tempo nele é o mesmo que gastar mais dinheiro em compras não planejadas. Música alta e mais ritmada compele os consumidores a moverem-se mais rapidamente. A música erudita incentiva compras de valor mais avultado.

Nos siga no Google Notícias