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Em Pauta

Presentes com muita ciência

Mário Sérgio Lorenzetto | 27/12/2017 08:52
Presentes com muita ciência

Ainda é hora de dar um presente. Mas não qualquer presente, um especial, algo estreitamente vinculado às ciências. Algo original que jamais será esquecido. Ou no mínimo, despertarão curiosidade.

1. Dê o nome de uma estrela.

Contemplar o firmamento e pensar que uma dessas estrelas leva seu nome é, para muitos, um sonho. Numerosas empresas se encarregam de tornar esse sonho realidade a um módico preço: desde R$120 para estrelas estandardes, a R$250 para estrelas binárias - dois corpos que orbitam ao redor de um centro de massa. As companhias enviam um certificado para dar solenidade ao ato.

Presentes com muita ciência

2. Teu DNA como obra de arte.

Se há algo único, que diferencia uma pessoa de outra, é o DNA. Ainda que sua sequenciação possa parecer difícil, as barras que refletem a informação genética podem converter-se em uma obra de arte. A empresa canadense DNA 11 está desde 2005 sequenciando o DNA das pessoas e plasmando-o em uma tela. O processo é simples: à partir de R$550 enviam um kit com um bastãozinho para que passe em tua boca e o envie de volta, indicando as cores e o formato da tela que você deseje ver reproduzido teu DNA ou de quem desejar presentear. A mostra de DNA será processada no laboratório e daí extraem a imagem que será impressa no quadro. Com um processo similar, também imprimem tuas impressões digitais ou o teu beijo.Outras companhias imprimem o DNA de nossos pets.

Presentes com muita ciência

3. O organismo feito joia.

Para os amantes da joias, várias empresas plasmam conceitos científicos em pulseiras, anéis, pendentes ou colares. Um exemplo é o anel que plasma a estrutura da dopamina e da serotonina, os neurotransmissores do prazer e da felicidade. Em um pendente também pode escolher a silhueta de um neurônio.Os preços variam muito, dependem do material que a joia será fabricada - ouro, prata... Os mais baratos saem por R$400.

Presentes com muita ciência
Presentes com muita ciência

2018: o ano da incerteza no país dos pintores.

"A pintura é a profissão de cegos porque os pintores pintam não o que veem mas o que sentem", dizia Picasso. Ora, a economia é o oposto da pintura, onde ver apenas uma neblina no horizonte, corrói os nervos, sempre tão frágeis, do mercado, aquele ente que verdadeiramente comanda as eleições em todo o mundo. Os economistas, ao contrário do pintores, detestam tatear: veem, não sentem. Mas há muito pouco para se ver.
O Brasil é o país mais imprevisível do mundo. Há tão somente 10 meses das eleições nada sabemos.
Lula da Silva, que como candidato têm um discurso muito mais radical à esquerda do que enquanto presidente, concorrerá? Caso dispute as eleições estará sozinho. Seus eternos satélites, PDT e PC do B, lançaram candidatos. E Jair Bolsonaro, o segundo nas pesquisas, dono de um discurso medieval, vai travestir-se de "market friendly", ganhar apoio do centro e trocar a armadura por um terno? Como Lula, também está sozinho. O governo de Michel Temer, o presidente com mais de 90% de rejeição e ovacionado pelo mercado, terá tempo e vitórias para reformar-se e lançar um candidato popular? Não é crível. Geraldo Alckmin, o parido a fórceps pelos tucanos, perdeu todas as penas na empreitada. Não há fé em ave de espécie alguma neste momento. Tal como os demais, está sozinho em seu galho. Dada a raiva crescente contra os políticos tradicionais, o país apostará em uma novidade? A última foi Collor de Mello em 1989. Nunca houve tanta indefinição. A única certeza é a incerteza. Ou o "X" nas urnas.

Presentes com muita ciência

Papai Noel era italiano ou turco?

Essa disputa remonta mais de 800 anos. Até agora, os turcos estão à frente. E parece que resolverão de uma vez por todas a disputa. A tradição diz que São Nicolau - que deu origem à figura de Papai Noel por seu hábito de dar presentes - era um padre turco. Seu esqueleto estaria nos escombros da igreja queimada de São Nicolau, em Antalya, uma antiga cidade no sul da Turquia, na região do Mediterrâneo. Para os italianos, os ossos de São Nicolau são tradicionalmente identificados com a Basílica de São Nicolau, em Bari, no "calcanhar da Bota", também no Mediterrâneo, onde há um belíssimo bairro medieval.
Arqueólogos turcos afirmam estar prestes a resolver a desavença pois escavaram o local da igreja e encontraram os ossos que teriam sido de São Nicolau. Brevemente saberemos de onde veio Papai Noel?

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