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Em Pauta

Quem dá votos a Lula, Bolsonaro e tucano em MS?

Mário Sérgio Lorenzetto | 15/08/2017 07:11
Quem dá votos a Lula, Bolsonaro e tucano em MS?

Apesar da toda poderosa rede de televisão brasileira, ainda que a internet venha conquistando espaço eleitoral, é impensável imaginar uma eleição nacional/estadual sem os préstimos dos candidatos a governador. Até o momento, as pesquisas eleitorais estão colocando o confronto de três candidatos a governador no Mato Grosso do Sul: André Puccinelli, Odilon de Oliveira e Reinaldo Azambuja. Nenhum dos três declarou que confirmará sua candidatura na convenção partidária, não só para respeitar a legislação eleitoral, mas, principalmente, porque sobram dúvidas e rareiam certezas sobre candidaturas a governador. Há uma sombra que paira sobre os céus do Estado: quem quer ser governador?

Azambuja certamente caminhará com o candidato tucano à presidência da República, seja Doria ou Alckmin. André irá com Bolsonaro? Odilon com Lula? Ou o inverso (André com Lula e Odilon com Bolsonaro) Meras conjecturas, não existem nem mesmo conversações que sustentem essas possibilidades. Não há "flerte" como os políticos gostam de identificar conversações políticas iniciais. Mas há um clima de nítida separação de candidatos ao governo estadual. Ainda que Mocchi e Moka, dois "generais" de seu partido, sonhem em unir o PMDB com o PSDB, a costura de um acordo dista e se torna mais difícil pelos interesses dos políticos dos municípios ainda em pé de guerra pelas eleições passadas que os levaram ao embate.

Para o lado de Odilon, os "generais" Jerson Domingues e Dagoberto costuram acordos, mas colocando o ainda juiz como candidato ao Senado; já o dono de jornal e ex-candidato, Antônio João, não se cansa de procurar obstáculos ao retorno de Azambuja ao governo, o juiz poderia ter sua vaidade afagada para a empreitada.

Mas essa leitura também ocorre de cima para baixo. Quem Lula, Bolsonaro e Marina procurarão no Mato Grosso do Sul para puxar votos para suas candidaturas? Lula, dificilmente terá André ou Odilon em seu palanque. Para Bolsonaro, o vaticínio retira o "dificilmente". Ninguém ficará chocado se André ou Odilon ficar com Bolsonaro. Em suma, o candidato nacional do PSDB, caso os tucanos não se esfacelem até as eleições, terá Azambuja como candidato a governador. Bolsonaro e Lula têm boas possibilidades de construir alguma "dobradinha" com alguém do Estado. Marina parece uma alma penada... perdida nos sonhos de ninguém.

Quem dá votos a Lula, Bolsonaro e tucano em MS?

A parábola dos cegos profissionais

A par dos valores intrinsicamente plásticos na pintura de Pieter Bruegel, o Velho (1525-1569), que nos encanta o olhar pelo movimento e colorido das cenas pintadas, existe um lado documental sobre aquele mundo do século XVI. Uma rara exceção, Bruegel pintava a vida fora dos palácios. Seu trabalho magnifico é um mergulho na história e vicissitudes da condição humana.
A ilustração da "Parábola dos Cegos" (também conhecida como "Parábola de Blind"), que no terrível de sua representação nos empurra para a reflexão sobre o que de semelhante nos nossos dias existe. Enquanto leitura metafórica, a pintura remete-nos para a cegueira com que caminhamos na vida. Seguimos os outros e não buscamos nossos próprios caminhos. Estabelecemos um percurso em que tropeçar nos erros e no desconhecido é inevitável. Tropecemos pois. E arrastemos a toda a nação juntos. Ao contrário dos homens de Bruegel, somos cegos profissionais.

Quem dá votos a Lula, Bolsonaro e tucano em MS?

O fim das agência bancárias está próximo?

A novidade está nos números que os bancos trazem sobre o uso cada vez mais maciço dos celulares para acesso aos dados e transações. A onda de dinheiro no segmento bancário movimenta um mercado gigantesco de tecnologia. De acordo com a Federação Brasileira de Bancos - Febraban - os investimentos mais as despesas com tecnologia da informação (TI) feitos pelos bancos brasileiros totalizaram R$19 bilhões em 2015. E mais, de um total de US$51 bilhões em investimentos e despesas em TI, o setor bancário é responsável por 13%, atrás apenas do governo federal, que investe 14%.

A cifra deixa o país em sétimo lugar em investimentos em TI no setor bancário. Desse total, 44% foram aplicados em softwares, 35% em hardware e 20% em telecomunicação. Nesse quesito, talvez o único, estamos alinhados com o que há de mais avançado no mundo. Competimos em igualdade de condições com a França, Alemanha e Índia.

O cliente bancário está cada vez mais conectado e busca cada vez mais os canais digitais para lidar com suas finanças. Hoje, os canais digitais são responsáveis por 54% das transações bancárias brasileiras, ante 38% em 2011.

O numero de contas habilitadas para o uso de celulares - via aplicativos - cresceu mais de 16 vezes entre 2011 e 2015, passando de 2 milhões de usuários para 33 milhões. E mais, em 2015, os canais digitais foram responsáveis por 54 bilhões de transações, 70% a mais do que em 2011. Isso demonstra uma mudança relevante no comportamento do usuário.

Todavia, os dados divulgados pela Febrabam provavelmente encontrarão um teto, um limite, a recente pesquisa feita mundialmente pelo HSBC mostra que muitos clientes são reticentes, tem receio de usar a internet para acessar suas contas bancárias. A Febrabam mostra que as agencia bancárias desaparecerão brevemente, mas o HSBC mostra que esse dia ainda está distante.

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