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Em Pauta

Raios-X coloridos e em 3D para diagnosticar doenças

Mário Sérgio Lorenzetto | 19/07/2018 10:11
Raios-X coloridos e em 3D para diagnosticar doenças

É como a atualização do filme preto e branco para o colorido, com o adicional de ser em 3D. É o que estão usando pesquisadores da Nova Zelândia para identificar cânceres e até doenças do sangue sem cirurgia invasiva. Até o momento, para centenas de cânceres só existe uma forma de detecção definitiva: realizar uma biópsia. O aparelho da Oceania visa eliminar os procedimentos dolorosos que muitas vezes são utilizados para chegar até a um determinado ponto do corpo humano e retirar uma fatia para a biópsia.O novo scanner funciona como uma câmera, possibilita um "filme" em 3D de nosso corpo. O mais incrível é que ele permite gerar imagens de alta resolução de tecidos moles, incluindo marcadores de doenças diminutas.
Pode descobrir detalhes de vários tecidos como ossos, gorduras, cartilagem e até da água de nosso corpo. E é possível visualizar tudo isso funcionando juntos dentro do sistema humano. É uma experiência totalmente inovadora do raio-X. Eles também podem detectar doenças cardíacas ou ósseas em seus primórdios mais diminutos. É sobre ser capaz de primeiro encontrar a explicação para os sintomas de alguém, como um tumor, e depois encontrar a melhor maneira de alcançá-lo com o mínimo de desvios e desventuras, minimizando os danos aos tecidos normais.
O mais interessante é que esse dispositivo foi produzido sem nem mesmo imaginar que poderia ser usado em saúde humana. Foi inicialmente utilizado em física nuclear no Large Hadron Collider europeu, o quilométrico túnel subterrâneo que visa rastrear partículas sub-atômicas.

Raios-X coloridos e em 3D para diagnosticar doenças
Raios-X coloridos e em 3D para diagnosticar doenças
Raios-X coloridos e em 3D para diagnosticar doenças

Eleições estaduais: o mito da renovação.

A eterna velhice. Votem em presidente para qualquer um dos candidatos. Que seja no direitista Bolsonaro ou no esquerdista Boulos, as pesquisas nos Estados mostram que nada mudará significativamente no Brasil. Em todos os Estados o quadro é o mesmo: os mesmos políticos de sempre estarão no poder. Neste momento, não há perspectiva de uma lufada de ar fresco nos governos estaduais, no Senado e na Câmara Federal.
Além das pesquisas, as eleições ocorridas em Tocantins criaram a referência: os mesmos de sempre estarão no poder.
Pela ordem alfabética para que ninguém se perca. No Acre, duelam Gladson Cameli (PP) contra Marcus Alexandre (PT) para o governo, ambos são políticos experientes. Para o Senado há um triplo empate: Jorge Viana (PT), Sérgio Petecão (PSD) e Márcio Bittar (MDB), todos antigos parlamentares. Em Alagoas, Renan Filho (MDB) pode vencer no primeiro turno. O oponente mais próximo é Fernando Collor (PTC). O pai de Renanzinho, Renan Calheiros (MDB) está com a reeleição praticamente sacramentada para o Senado. Ocupa o segundo posto Benedito Lira (PP), outro velho conhecido do parlamento em Brasília. No Amapá, duelam pelo cargo de governador os ultra-antigos Waldez Góes (PDT) contra João Capiberibe (PSB). Para o Senado estão bem posicionados Randolfe (Rede), Gilvam Borges (MDB) e Bala Rocha (PSDB), os três são velhos conhecidos dos corredores do parlamento brasiliense. No Amazonas o velho Amazonino Mendes (PTC) concorre contra Omar Aziz (PSD), nada de novo no front amazônico. Para o senado Eduardo Braga (MDB) está em excelente condição de ser eleito, bem distante está Alfredo Nascimento (PR); ambos velhos militantes de partidos e cargos públicos. Com a desistência de ACM Neto na Bahia, Rui Costa (PT) pode vencer o governo no primeiro turno. Muito distante dele está José Ronaldo (Dem). Nada de novo na Terra de Todos os Santos. No Ceará talvez vem a ocorrer uma novidade. Concorrem Camilo Santana (PT) contra o General Guilherme (PSDB) para o governo do Estado. É muito difícil que o general vença o petista devido à imensidão dos partidos e candidatos que apoiam o petista. O general está sozinho. Para o Senado, o Ceará provavelmente elegerá Eunício Oliveira (MDB) e Cid Gomes (PDT).Brasília está com as eleições quase resolvidas em favor da reeleição de Rollemberg (PSB). Seu único adversário de peso, Frejat, está desistindo da candidatura. A capital federal terá como seus representantes no senado Cristovam Buarque (PPS) e Paulo Octávio (PP). Nem um ar novo. No Espírito Santo, Casagrande (PSB) está empatado com Paulo Hartung (MDB) para o governo. Seus representantes no Senado serão Magno Malta (PR) ou Amaro Neto (PRB) ou Ferraço (PSDB). Um quinteto de velhos conhecidos da política. Em Goiás, concorrem Caiado (Dem) contra José Eliton (PSDB) para o governo. Ambos são antigos políticos. O Senado verá a velha militância de Marconi Perillo (PSDB) e Lúcia Vânia (PSB); corre por fora para o Senado o vereador Kajuru. O comunista Flávio Dino (PC do B) travará uma disputa gigantesca contra Roseana Sarney (MDB) para se manter no poder maranhense. As eleições para o Senado naquele Estado estarão entre Edison Lobão (MDB), Eliziane Gama (PPS) e Sarney Filho (PV). Não há novidade alguma no Estado mais pobre do país. No vizinho Mato Grosso o ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (Dem) deve vencer as eleições com alguma facilidade. É "favoritaço". Os representantes do Senado por Mato Grosso serão dois de três candidato: o antigo Jayme Campos (Dem), praticamente eleito e,disputando a segunda vaga estão Nilson Leitão (PSDB) contra a novata Juíza Selma (PSL). Ufa!! Apareceu alguém novo na política com alguma chance de se eleger. As pesquisas mostram o mesmo quadro em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul.... Cansaram da imensa cópia de pesquisas? Essa é a realidade em todos os demais Estados. Não há candidatos novos disputando, com chances de vencer, até o presente momento, em um só Estado. Como todas regra têm sua devida exceção, o Mato Grosso do Sul é o único Estado da Nação que têm um nome novo na política com alguma chance. Todavia, está mais isolado que General cearense.

Raios-X coloridos e em 3D para diagnosticar doenças

O vale-tudo já está nas ruas e na internet.

Apenas 2% dos brasileiros confiam no governo federal. Quando se trata do Congresso e dos partidos o percentual é um traço - 0,6% e 0,2%, respectivamente. Essa desconfiança também é manifestada nos candidatos à Presidência da República. Os votos brancos e nulos lideram a corrida presidencial. E é ainda pior: todos os candidatos partem de uma rejeição de pelo menos 40%. Pela primeira vez na história, os brasileiros elegerão alguém que não suportam. Ele não liderará o país.
Para o Diretor do Datafolha, Mauro Paulino, a impressão é de que os eleitores mais convictos são aqueles que não querem votar em ninguém. Também afirma que "quem não têm candidato está buscando algo que passe pela conciliação, pela clareza na definição e na exposição das propostas, e está cansado dos embates mais virulentos e que não levam à solução dos problemas urgentes", opina o diretor. Elementar, caro diretor, esse candidato não existe e só resta a turma do vale-tudo.
Ingênuos de plantão verão uma das mais virulentas entre as campanhas eleitorais que já tivemos. O vale-tudo será a norma. As campanhas na televisão, rádio e internet servem para três interesses: preservar a própria imagem, mudar essa imagem ou derrubar um adversário. Ao que tudo indica, só o item "derrubar um adversário" será levado ao ar pelos candidatos.

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Alyssa, a adolescente que se prepara para viver em Marte.

Não há documento que reflita como se sentiu o pai de Cristóvão Colombo quando seu filho embarcou para o que eles acreditavam ser as Índias Ocidentais. Tampouco das emoções que despertou em seus pais a decisão de Marco Polo de cruzar toda a Ásia para chegar à China. Supomos, que nos séculos XIV e XV, quando ambos exploradores partiram para suas viagens perigosas, a proteção de seus pais tenha sido muito diferente da que os jovens de hoje recebem de progenitores. Talvez um estudo do futuro mostre o drama dos pais de Alyssa Carson, a adolescente que está sendo preparada para viver em Marte. Uma mistura de temor com orgulho encherá os corações dos pais dessa jovem? Ela irá muito longe. Mais longe do que qualquer humano tenha viajado. Alyssa vive em Louisiana, nos Estados Unidos e ainda está cursando o correspondente ao nosso segundo grau. Ao contrário de seus colegas, não pensa em fazer turismo na Europa ou ser voluntária para ajudar em algum país africano. Seu sonho é muito maior. Quer fazer a primeira pessoa a fazer a viagem de milhões de quilômetros que separam a Terra de Marte. Ainda que jamais retorne a sua casa. É uma "velha" obsessão. Essa menina de 17 anos, decidiu ser astronauta quando ainda tinha apenas 3 anos de idade, quando viu na televisão que seus personagens prediletos voavam a Marte.
Alyssa está consciente de que a sua é uma história extraordinária, ainda que suas amigas pensem que ela é um pouco louca. No momento, é uma das maiores personalidades dos EUA. Concede entrevistas e começa a preparação para a maior viagem de todos os tempos. Se depender da NASA, Alyssa, dentro de alguns anos, será a primeira pessoa a pisar em Marte. Essa façanha só pode ser mudada caso Elon Musk envie sua nave antes da NASA.

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