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Em Pauta

Se somos o que comemos, o que é que eu quero ser hoje?

Mário Sérgio Lorenzetto | 17/04/2016 08:05
Se somos o que comemos, o que é que eu quero ser hoje?

Vivemos tempos estranhos. Para muitos, comer tornou-se uma atividade suicida. E nem falo dos temperos bacterianos, dos sais com vírus ou das especiarias de protozoários. Falo do velho arroz branco, da banana transgênica e da água engarrafada que promete saúde eterna, mas só Deus sabe o que contêm. De acordo com os novos saberes alimentares, aproximo-me, a largas garfadas, de um amargo final! Logo eu que passei a vida comendo menos que um monge tibetano. Não há perdão religioso ou da sociedade: se comer estará cometendo pecado contra o aparato religioso mais importante do século XXI - a balança.
Agora que descobrimos que o mistério da morte se deve à alimentação, percebemos que cada salada russa que devoramos é uma Roleta Russa. E não há nação que não tenha suas armas de digestão maciça. Ou será de eliminação maciça?
Eu, como todo descendente de italiano, gosto de comer. Especialmente as massas. Gosto de comer bem e gosto de comer mal. Apesar de meus 1,73 m de altura e 70 kg de peso, sou o pesadelo dos nutricionistas. Mas será que na era do cross-vegan-fitness-orgânico-yoga, há lugar no mundo para gente como eu? A verdade é que fiz um treinamento de vida inteira para gostar de quase tudo. Da carne bovina cancerígena ao glúten mais mal afamado que político de Brasília. Com açúcar, com carbono e com "venenos contemporâneos". Se é para viver comendo rúcula e chupando gelo, prefiro não sair de casa nem para ir à esquina. Não me interpretem mal: eu adoraria ter a alimentação de um monge do Butão. Gostaria de viver até os 130 anos com um corpo anda mais fino do que possuo e com a destreza mental do Kasparov.
Mas a verdade é que gosto muito mais de comer. Gosto mais de uma feijoada-assassina do que de desfilar com um corpo sem barriga saliente. Gosto mais de vinho ou cerveja do que de abdominais de aço. Gosto mais de uma picanha com bela capa de gordura do que pressão arterial certinha. Gosto mais de um horrendo Big Mac do que de maratonas. Gosto mais de estar à mesa com amigos que na academia com desconhecidas esbeltas. Se em vez de contarmos calorias, contarmos alegrias, é possível que a balança final penda mais em favor de dias felizes e não de dias depressivos-famintos. Sempre que abro um menu, abro uma Bíblia e medito: se somos o que comemos, o que é que eu quero ser hoje? Raramente quero ser uma saladinha verde. Se tenho de morrer, que seja de má digestão. Olhem que andar de carro mata mais e não vejo ninguém desistindo do automóvel. Viver é arriscado... mas o que eu não daria agora por um bom salgado!

Se somos o que comemos, o que é que eu quero ser hoje?

Os fofoqueiros do bem.

Quem é confiável no trabalho? O que ele pensa? No mundo do trabalho essas informações podem ser preciosas e direcionar carreiras. Por isso, o "fofoqueiro do bem", aquele que fornece esse tipo de informação sobre seus colegas, sem agir para obter ganhos, acaba se tornando influente.
A preocupação sobre o outro não é nova, remonta aos tempos pré-históricos da sociedade, quando a sobrevivência era difícil e os conhecimentos sobre as outras pessoas, com quem conviviam, era crucial. Segundo um estudo da Knox College, de Illinois, nos Estados Unidos, a "fofoca do bem" pode ser uma habilidade de socialização. E tem mais: os pesquisadores afirmam que o colega que evita falar sobre os outros acaba marginalizado pelo grupo, que passa a não confiar no "mudinho" pelo fato de ele nunca expressar opiniões ou dar informações interessantes. Fofoquem, mas com cuidado, sem intrigas e sem procurar benefícios pessoais.

Se somos o que comemos, o que é que eu quero ser hoje?

Ao contrário da sabedoria popular, o automóvel de hoje é mais durável que o do passado.

Fuscão preto, você é feito de aço... Esse é o pensamento da imensa maioria da população: o automóvel atual seria um monte de plástico ambulante. Mas é só impressão. O automóvel é hoje desenvolvido com ligas metálicas especiais, há um tratamento de corrosão moderno e as peças são desenhadas com maior precisão, que determinam melhor encaixe e segurança.
Assim como em outras indústrias, o aumento da concorrência motiva as empresas a desenvolver novas linhas de carros e, consequentemente, incentivar o consumo. Mas há problemas. Em 2015, quase 3 milhões de carros no Brasil foram chamados para recalls, procedimento em que as montadoras realizam a troca de peças defeituosas ou que expõem os motoristas a riscos. A peça responsável por maior número de recalls foram os airbags. Naquele ano passaram pelas oficinas das concessionárias quase 1,4 milhão de carros com problemas com airbag.

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