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Em Pauta

Somos um Frankenstein com pedaços de outras espécies

Mário Sérgio Lorenzetto | 07/07/2021 07:00
Campo Grande News - Conteúdo de Verdade

O mundo da paleontologia esteve agitado na última semana. Nunca descobriram tantas evidências de nossa origem em tão pouco tempo. Foram três achados que mudaram completamente tudo que pensávamos sobre como aparecemos na face do planeta. Teremos de abandonar os velhos conceitos de Homo sapiens. As descobertas apontam que somos um Frankenstein com pedaços de outras espécies humanas. E tem mais, vivíamos com elas até bem pouco tempo.


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O Homem Dragão Chinês.

As descobertas da semana passada mostram que há pouco, haviam oito espécies humanas diferentes, vivendo juntas ou isoladas. Todas faziam parte do gênero Homo, que nos engloba. Os recém chegados mostram uma interessante mistura de características primitivas - testas enormes e cabeças planas - e algumas modernas. O mais fenomenal é o que vem sendo chamado de Homem Dragão Chinês. Tinha uma capacidade cranial tão grande ou superior à do atual Homo sapiens.


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O Homem Israelense de Nesher Ramla.

Das terras israelenses surge o não menos interessante Homem de Nesher Ramla. É provável que ele tenha originado os neandertais emos denisovanos, que ocuparam a Europa e a Ásia. Já não há dúvida alguma que a nossa especie teve encontros sexuais e filhos com os neandertais e com os denisovanos. Esses denisovanos são os já famosos Homens da Sibéria, onde foram achados há poucos anos. Todavia, acabam de encontrar denisovanos no Tibet. Também não resta dúvida que os filhos mestiços de sapiens com neandertais ou com denisovanos, conviveram bem com seus ancestrais.


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O Homo luzonensis das Filipinas.

A outra nova espécie humana é o Homo luzonensis, de uma ilha das Filipinas. Viveu isolado há 67 mil anos. Algo parecido que experimentou seu coetâneo Homo fluorensis ou Homem das Flores, um humano de um metro e meio que viveu isolado em uma ilha da Indonésia. Esse Homem das Filipinas tinha um cérebro pequeno, do tamanho do cérebro de um chipanzé. Mas quando aplicam o teste de inteligência usado pelos antropólogos, eles são tão avançados quanto os sapiens, suas ferramentas de pedra são evolutivamente iguais. Acabaram as dúvidas que haviam várias espécies humanas vivendo ao mesmo tempo - juntas ou isoladamente.

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