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Em Pauta

Tik Tok, o aplicativo considerado "ópio do século"

Mário Sérgio Lorenzetto | 25/07/2018 07:30
Tik Tok, o aplicativo considerado "ópio do século"

O aplicativo mais descarregado em todo mundo neste ano é chinês. Se chama Tik Tok - Douyin, em mandarim - e permite criar vídeos de 15 segundos com uma vasta galeria de efeitos divertidos. Também sincroniza a imagem com uma grande base musical. Sua popularidade rivaliza com o que aconteceu com o Pokemon Go. Já conta com o cadastramento de mais de 500 milhões de usuários ativos a cada mês. O número total de usuários não foi disponibilizado. Mas, sem dúvida, ultrapassa a casa do bilhão.
Ainda que predominem clipes de moças dançando, ha de tudo: desde pets que deleitam usuários com suas facetas mais divertidas, até idosos que mostram suas melhores performances em jogos, ou crianças que mostram suas habilidades muito cedo. Há, também, muitas piadas montadas pelos usuários nas ruas.
O êxito do Tik Tok está vinculado à sua heterogeneidade. O usuário pode buscar vídeos com palavras chaves ou deixar que o algoritmo recomende o que considera mais adequado a seu gosto. A surpresa vicia. E, como é habitual nas redes sociais, os que mais chamam atenção podem ser marcados com um coração. Surpreendem as estatísticas que alcançam milhões de visitas e milhares de comentários.
Tik Tok pode gravar seu vídeo de duas maneira: gravado diretamente desde o aplicativo, que permite acrescentar emoticons em 3D, acelerar ou pausar as imagens, e alterá-las com efeitos de todo tipo; ou podem subir clips guardados e editados anteriormente. Além disso, pode fazer transmissão direta.
À primeira vista, esse aplicativo é mais uma forma de diversão. Outros, asseguram que é uma nova forma de comunicação. Mas nem todos celebram o auge desse serviço. O governo de Pequim está exigindo que sejam depurados os vídeos tidos como mais sensuais. A Indonésia foi ainda mais contundente: proibiu o aplicativo. O argumento é que nele estão vídeos perigosos e negativos para crianças. Mas a maior quantidade de críticas estão centradas em que ele seria o "ópio do século XXI", pois devora o tempo dos usuários.

Tik Tok, o aplicativo considerado "ópio do século"
Tik Tok, o aplicativo considerado "ópio do século"

Óculos de sol: luz...câmera...e ação!

A origem do óculos de sol remonta à China do século XIII. Eram umas lentes escuras esfumaçadas e não pintadas. Elas diminuíam a luminosidade mas não protegiam da radiação. Só eram empregadas pelos juízes para evitar a transparência de suas emoções na hora dos julgamentos. Só em 1430, duzentos anos depois da chinesas, elas apareceram na Itália. Eram usadas para aliviar a fotossensibilidade. Em meados do século XVIII, James Ayscough pintou as lentes, sob a errônea suposição de que, com elas, poderia tratar de problemas oculares. Era um remédio ineficaz.
Os óculos de sol da atual concepção só vão aparecer em princípios do século XX. Sua criação é inimaginável. O governo britânico estava preocupado pelo crescimento dos casos de lesões oculares provocadas pelo uso e abuso das recém inventadas lâmpadas elétricas. Instou a todos seus cientistas para resolver o problema. Oito anos depois, o octogenário William Crookes conseguia produzir uma lente que filtrava 90% da radiação infra- vermelha e 100% da ultra-violeta.
O óculos de sol só se tornou popular quando os atores de Hollywood passaram a usá-los com o mesmo objetivo dos juízes chineses: esconder suas emoções do público. O boom só chegou em 1936 quando, a pedido do exército dos EUA, Ray Ban introduziu as lentes polarizadas em óculos idealizados para os pilotos de avião que voavam a grande altitude. Estava inventado o modelo Ray Ban Aviador, o primeiro de grande vendagem.

Tik Tok, o aplicativo considerado "ópio do século"

Sustentabilidade: o alvo é o plástico. O próximo, talvez, será a carne.

O plástico é o inimigo da vez, para os que desejam um mundo mais sustentável. E não há qualquer injustiça nessa campanha mundial. é inadmissível a forma como passamos a usar, de maneira irresponsável, uma matéria-prima com muitas qualidades. O problema não é o plástico, mas como o usamos. Por comodidade, adotamos seus usos em descartáveis e não nos preocupamos com as toneladas que jogamos no lixo de canudos, talheres, copos, garrafas, saquinhos... todo plástico chamado de "uso único" - ou seja, usou, jogou fora.
A pressão contra o uso indiscriminado do plástico apenas começou. Aumenta a cada dia e já começamos a ver de todos os lados notícias de proibição de seus usos. A regulação sempre responde à pressão da sociedade, cedo ou tarde.
Este é o ponto que deve ser levado em consideração por todos. Hoje é o plástico, e amanhã? Qual será o próximo produto que estará na berlinda? A tendência é que novos alvos sejam identificados com maior igor. Dentre os que estão na "lista de espera" para virar alvo estão as carnes, especialmente a bovina. Mudanças serão exigidas e os ajustes terão seu custo. A maior aposta dos ambientalistas pesa sobre a indústria da carne bovina devido às suas grandes emissões de gases, tidos como um dos maiores causadores das mudanças climáticas. Preparem-se.

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