Wagyu tropical – três fazendas de MS produzem carne grifada

Mário Sérgio Lorenzetto | 25/12/2013 09:10

O Wagyu tropical

O gado bovino wagyu foi introduzido no Japão por meio da Coréia com o objetivo de trabalhar nas plantações de arroz. Cultuado na alta gastronomia internacional como a melhor – e mais cara – carne bovina do mundo, o japonês kobebeef chegou ao Brasil dividindo a atenção com produtos tão díspares quanto a carne de jacaré do Mato Grosso do Sul, camarão, maçã e lactobacilos vivos. Em comum, esses produtos tinham a marca do então presidente da filial brasileira da Yakult, o imigrante TeruoWakabayashi.

Ao contrário do que se pode imaginar, o primeiro gado nipônico que chegou ao Brasil não veio do Japão. Não existia um protocolo sanitário entre Brasil e Japão.

A solução foi buscar os primeiros animais nos Estados Unidos. Foi feita uma triangulação. O primeiro casal de wagyusaiu do Japão foi aos EUA e de lá para o Brasil.

Dourados, Terenos e Aquidauana centram criação do wagyu

Hoje, pelo menos três municípios do Mato Grosso do Sul têm fazendas com criação do wagyu – Dourados, Terenos e Aquidauana. Em Dourados, a criação é feita na Fazenda Rubaiyat que pertence à rede de restaurantes com mesma denominação. A fazenda de Aquidauana também cria com o intuito de fornecer a carne para restaurantes paulistas. Somente a fazenda de Terenos, que pertence à família Hisaeda, tem produção voltada para o mercado de Campo Grande.

Um quilo do kobebeef em São Paulo custa, aproximadamente, R$500. O gado é criado somente com ração de grãos. Para tratar seu rebanho de apenas 600 cabeças de gado wagyu, a Yakult gasta R$30 mil por mês. O gado só não é massageado como seu similar japonês.

Em Campo Grande, o quilo do kobebeef está por volta de R$ 50, mas o gado é criado com capim, diminuindo o marmoreio da carne. Segundo a Associação Brasileira dos Criadores de Wagyu, com sede em Bragança Paulista, o rebanho nacional é de 5 mil cabeças.

Se fosse um direito e não um dever, 58% dos brasileiros continuariam votando

Caso o voto deixasse de ser obrigatório no Brasil, 58% dos internautas brasileiros continuariam votando, conforme resultado da pesquisa Pergunte ao Brasil, aplicada pela CONECTA, do Ibope em parceria com a CBN. O levantamento, devido ao envolvimento da CBN, também foi feito aos ouvintes da rádio. No total, 4 mil pessoas foram entrevistadas e 23% delas afirmaram que, mesmo que não regularmente, continuariam votando. Somente 16% não votariam mais.

Na percepção de 67% dos entrevistados, nada mudou após as manifestações populares ocorridas no meio do ano. Outros 23% crêem em mudanças, e para melhor. Dez por cento só viram piora de lá pra cá. No universo daqueles que enxergaram mudanças para melhor, 74% creditam ao poder da população a transformação e outros 56% pensam que foi a consciência política a impulsão para mudança.

Se pudessem nascer de novo, 61% dos internautas escolheriam o Brasil novamente

Dos brasileiros ouvidos, 19% apontam os Estados Unidos como ‘terra natal’. A maioria desses é jovem na faixa etária que dos 16 e 19 anos e moram, moram no Nordeste ou estão entre a população de classe baixa. Os demais locais escolhidos para nascer novamente seriam o Canadá (17% escolheram) e a Inglaterra (16%). Essas foram as opções da população encaixada na classe A.

Comércio eletrônico de camisetas de time movimenta R$ 47,5 milhões

A venda de camisetas de times de futebol pela internet movimentou R$ 47,5 milhões nos primeiros dez meses de 2013. Cada peça custou em média R$ 126,35, como apontou levantamento do E-tail Report do IBOPE e-commerce. O site verificou que os internautas clicaram em mais de 11 milhões de produtos da categoria e fecharam a compra de 419 mil camisetas. Foram consideradas as transações de das 50 maiores lojas que atuam com o comércio eletrônico no país. Entre os compradores, claro, mais homens, 66%. As mulheres ficaram com os outros 34% da fatia. E, dos compradores, 65% pertencem à classe AB; 28% têm entre 15 a 24 anos; 35% estão entre 25 e 34 anos; 20% de 35 a 44 anos e 18% tem 45 anos ou mais.