Elevador em mau estado assusta acompanhante no Hospital Regional
Vídeo mostra equipamento com fiação exposta e estrutura danificada; problemas são antigos
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Acompanhante denuncia condições precárias dos elevadores do Hospital Regional de Mato Grosso do Sul, em Campo Grande. Segundo relatos, os equipamentos apresentam fiação exposta, paredes danificadas e falhas no funcionamento, gerando preocupação entre usuários. A Agesul abriu licitação para reforma e substituição dos cinco elevadores, com investimento previsto de R$ 6,2 milhões. O hospital passa por processo de PPP, com leilão marcado para esta quinta-feira, mas manterá atendimento público pelo SUS e gestão assistencial sob responsabilidade do Estado.
O encanador Leonardo Silva Ribeiro, de 29 anos, registrou em vídeo o estado precário de um dos elevadores do HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul), em Campo Grande. Ele acompanhou um paciente por três dias na unidade e afirmou ter ficado assustado com o que encontrou. Segundo ele, as falhas são recorrentes e motivo de reclamações antigas entre quem depende do hospital. Esse caso foi sugerido por leitor que enviou mensagem pelo canal Direto das Ruas.
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“Está tudo destruído, fiação solta, a coisa está bem feia. Esse que eu gravei ainda é o ‘melhorzinho’. Tem outro que você quer parar no 5º andar, mas ele só para no 7º. A situação está bem deteriorada. Alguns estão sem paredes de proteção, tudo coberto com madeira, pichado, com fio à mostra. Dá até medo de andar. Fora as cadeiras todas soldadas, o acompanhante tem que dormir sentado. Os quartos têm ar-condicionado, mas é só de enfeite. Parece uma sauna”, relatou.
A precariedade dos elevadores já motivou diversas reclamações nos últimos anos. Em setembro, a Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos) abriu licitação para reforma do poço e substituição dos cinco equipamentos do hospital, em investimento previsto de R$ 6.208.006,45, com recursos do Fundo Especial de Saúde do Estado.
A medida atende a uma demanda antiga de pacientes, acompanhantes e servidores. Em outras ocasiões, a reportagem já mostrou vídeos que viralizaram nas redes sociais, como o caso em que funcionários precisaram retirar paciente preso no elevador por uma fresta na porta. Também houve relato de servidora que ficou cerca de uma hora presa em outro equipamento sem manutenção. Mesmo com projetos de modernização em andamento, os problemas continuaram se repetindo ao longo do tempo.
A discussão sobre melhorias no HRMS ocorre em meio ao processo de PPP (parceria público-privada) do hospital. O leilão será disputado por cinco licitantes nesta quinta-feira (4), às 13h (horário de MS), na sede da B3, em São Paulo. A sessão de recebimento de envelopes foi encerrada na segunda-feira (1º), e seguirão para a etapa de lances todas as empresas com propostas de até 10% acima da melhor classificada, com mínimo de três participantes. O critério de julgamento será o de menor contraprestação pública máxima.
Apesar das mudanças estruturais previstas, o hospital continuará público, com atendimento 100% gratuito pelo SUS. A gestão assistencial permanecerá sob responsabilidade do Estado, incluindo serviços como atendimento médico, enfermagem, fisioterapia, terapia ocupacional, psicologia, análises clínicas e radiologia.
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