Leilão do Hospital Regional terá cinco concorrentes
A sessão pública de abertura dos envelopes ocorrerá nesta quinta-feira (4).

O leilão para a PPP (parceria público-privada) do Hospital Regional de Mato Grosso do Sul será disputado por cinco licitantes nesta quinta-feira (4), às 13h (de MS), na sede da B3 (Brasil, Bolsa, Balcão), em São Paulo. A sessão de recebimento de envelopes foi encerrada nesta segunda-feira (1º).
RESUMO
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O leilão da PPP (parceria público-privada) do Hospital Regional de Mato Grosso do Sul será realizado nesta quinta-feira (4), na B3, em São Paulo, com cinco empresas participantes. O critério de julgamento será o menor valor de contraprestação pública máxima. A empresa vencedora será responsável por serviços não assistenciais, incluindo manutenção, limpeza, segurança e gestão de infraestrutura, além de obras para novos blocos e reformas. O hospital continuará público, com atendimento 100% SUS e gestão assistencial estadual.
Para a sessão pública, serão convocadas todas as licitantes com propostas de até 10% do valor da melhor classificada, com um mínimo de três participantes para a fase de lances em viva-voz. O critério de julgamento será o de menor valor de contraprestação pública máxima.
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A secretária do Escritório de Parcerias Estratégicas, Eliane Detoni, aponta que o número de interessados reflete a confiança do mercado. "Estamos muito satisfeitos e animados com o recebimento de cinco propostas na PPP do Hospital Regional de Mato Grosso do Sul, algo realmente raro em projetos de concessões no país. Esse resultado mostra a confiança do mercado na seriedade do projeto, na qualidade da estruturação e na potencialidade de Mato Grosso do Sul", disse.
A concorrência é para contratação de prestação de serviços não assistenciais. A empresa vencedora administrará recepção, limpeza e jardinagem, vigilância, portaria e estacionamento, lavanderia e rouparia, manutenção predial e engenharia clínica, CME (Central de Material Esterilizado), nutrição e dietética, esterilização, logística de almoxarifado e farmácia, transporte, necrotério, serviço de arquivo médico, estatística e faturamento, gases medicinais e utilidades, aquisição de insumos e dietas e apoio ao serviço de atendimento domiciliar.
O projeto, conduzido pelo EPE (Escritório de Parcerias Estratégicas) e pela SES (Secretaria de Estado de Saúde), prevê R$ 5,6 bilhões em investimentos ao longo de 30 anos, incluindo construção de dois novos blocos, o que resultará em um aumento de 60% da capacidade do hospital, chegando a 577 leitos de internação.
O investimento total estimado é de R$ 5,6 bilhões ao longo de 30 anos. Deste valor, R$ 966,8 milhões estão destinados a obras e equipamentos, sendo R$ 748,4 milhões no início e R$ 218,4 milhões em reinvestimentos periódicos para renovação tecnológica. Os custos anuais de operação, estimados em R$ 154,4 milhões, serão voltados exclusivamente para os serviços não assistenciais.
O hospital permanecerá público, com atendimento 100% gratuito pelo SUS e gestão assistencial sob responsabilidade estadual – que inclui assistência médica, de enfermagem, fisioterapia, terapia ocupacional, psicologia, análises clínicas e radiologia.
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