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Direto das Ruas

Empresa pede mais prazo para entregar iPhone a cliente que recebeu sabonetes

Depois de esperar 20 dias, cliente deve aguardar mais 40 até a chegada do que realmente tinha pedido

Danielle Valentim | 09/04/2018 10:22
Entre o dinheiro de volta e o reenvio do aparelho, Bárbara preferiu o smartphone. (Foto: Direto das Ruas)
Entre o dinheiro de volta e o reenvio do aparelho, Bárbara preferiu o smartphone. (Foto: Direto das Ruas)

A empresa B2W, responsável pelos sites de vendas online Americanas, Submarino e Shoptime, pediu novo prazo a estudante que recebeu seis sabonetes no lugar de um iPhone 8 e a entrega só deve acontecer em 40 dias. Este é o segundo contato do grupo, já que na última quarta-feira (4), a promessa era de uma solução em cinco dias. Outros dois casos semelhantes aconteceram na Capital e foram relatados ao Campo Grande News.

A estudante Bárbara Drielle Corrêa, de 28 anos, já havia esperado o smartphone por 20 dias, mas no último dia 2 de abril, recebeu uma caixa com seis sabonetes. No dia seguinte, 3 de abril, a empresa procurou a cliente e propôs uma solução em cinco dias.

Na ocasião, entre o dinheiro de volta e o reenvio do aparelho, Bárbara preferiu o smartphone, que teve como investimento o valor de R$ 3 mil. Porém, no dia 4 de abril, um novo contato foi feito e por e-mail a empresa detalhou o cancelamento da primeira entrega e abriu prazo para a segunda até o dia 11 de maio de 2018. “Entraram em contato ontem e deram um novo prazo para o envio do produto, o que acho um absurdo, pois está muito longe”, disse.

Apesar da tentativa de solução direta com os clientes, a causa do problema ainda é mistério e não foi esclarecida ao Campo Grande News. Não há informações sobre a ação de hackers ou com serviços internos das empresas. A B2W garantiu divulgar um posicionamento na quinta-feira (12), quando encerra prazo prometido, de sete dias úteis.

O que fazer? Em casos como este, em que o consumidor recebe algo diferente do que o esperado, o Procon (Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor) orienta a procurar a polícia.
Conforme o superintendente Marcelo Salomão, além do boletim de ocorrência, o consumidor deve abrir um chamado no Procon. Esta última medida é para que os responsáveis pelo site possam ser acionados, caso se trate de um problema interno da empresa, da transportadora ou dos entregadores.

Ao Campo Grande News, a Decon (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo) reiterou que antes do registro deve haver tentativa de solução com a empresa. Só haverá crime, se o remetente se opor a resolver.

Outros casos - Além de Bárbara, foram vítimas uma professora de 51 anos e um analista de sistemas, de 36 anos. No entanto, já tiveram as situações solucionadas.

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