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Direto das Ruas

Mesmo com medida protetiva, jovem é atacada e arrastada pelo ex no meio da rua

Mãe relata que jovem sofre ameaças constante e apesar de procurar a polícia, o ex continua cometendo agressões

Por Jéssica Fernandes | 20/06/2025 17:15


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Jovem de 20 anos com medida protetiva é agredida pelo ex-companheiro em Campo Grande. O caso ocorreu na madrugada de quinta-feira (19), no Jardim Caiobá, e foi registrado em vídeo. A vítima chegava em casa com uma criança quando foi surpreendida pelo agressor. A mãe da jovem relata que o ex-companheiro a vigia e ameaça constantemente. Apesar da medida protetiva, que o impede de se aproximar da vítima e de seus familiares, as agressões continuam. A família busca visibilidade para o caso e cobra providências das autoridades, já que a polícia, segundo a mãe, não teria tomado medidas imediatas após o ocorrido.

Cena de violência registrada na madrugada de quinta-feira (19), no Bairro Jardim Caiobá, em Campo Grande, repercutiu nas redes sociais. No vídeo, um homem aparece agredindo uma jovem de 20 anos que possui medida protetiva contra ele. A denúncia chegou nesta sexta-feira (20) por meio do canal Direto das Ruas.

Segundo relato da mãe da vítima, a filha estava chegando na casa da família quando foi surpreendida pelas agressões do ex-companheiro. “Ela desceu do Uber com uma criança que ela cuida e ele chegou já batendo nela. Ele fica vigiando, ameaçando. Esses dias agrediu ela em uma conveniência”, afirma.

A jovem tem medida protetiva válida contra o ex, que por determinação judicial não pode se aproximar dela ou de seus familiares num raio de 200 metros. O descumprimento da medida prevê prisão preventiva, mas, segundo a família, o agressor segue em liberdade e as agressões continuam ocorrendo, inclusive em via pública.

A medida foi solicitada há menos de um ano, após o fim de um relacionamento marcado por episódios de violência, segundo a mãe da vítima. “Ela sofria muito. Não saía de casa porque ele ameaçava, não comia porque ele a deixava presa”, diz.

A mãe procurou o Campo Grande News como forma de dar visibilidade à situação e cobrar providências. “Ela é pequenina, tenho medo por ela. Chamei a polícia ontem, mas disseram que não podiam fazer nada, falaram que ela tinha que ir na Delegacia da Mulher”, relata.

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