Motoristas reclamam de falta de fiscalização durante emenda de feriado
Há quem diga que falta educação no trânsito entre motoristas e pedestres de Campo Grande
Com a emenda do feriado de finados somado ao pagamento dos funcionários da prefeitura, o movimento intenso no centro de Campo Grande afetou o trânsito nas principais ruas da região. Segundo alguns motoristas, falta a fiscalização e educação por parte de quem está atrás dos volantes e até mesmo dos pedestres.
"Tem quem ache que vai dar tempo passar o cruzamento com o sinal amarelo, e depois acaba por bloquear a passagem de quem está na outra rua", lembra a acadêmica de psicologia Francine Ferreira, 23 anos.
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Ela alega que atitudes como essas são reflexos da falta de fiscalização. "Eu mesma já estacionei aqui no centro várias vezes sem colocar parquímetro e nunca sequer fui notificada. Agora, se nem isso fazem, imagina fiscalizar quem fura sinal e fecha cruzamento".
A cerimonialista Dyandra Merlin, 30 anos, concorda com a estudante e ainda lembra que em sete meses morando na capital, já bateram duas vezes em seu carro. "Eu estava levando meus irmãos à um show quando bateram, o pior é que o motorista fugiu. Se houvesse uma fiscalização rígida, ele teria sido localizado", afirma.
Para ela, a fiscalização eletrônica pode ser uma aliada dos agentes de trânsito. "Se não tem como colocar fiscal em tantos locais, coloca câmera, quando bateram em mim procurei por imagem e não encontrei nada, isso ia ajudar a identificar o motorista", afirma.
A equipe do Campo Grande News andou pelas ruas 14 de Junho e 13 de Maio no trecho entre as ruas Afonso Pena e Antônio Maria Coelho para averiguar a reclamação de falta de fiscalização.Durante o trajeto foram encontradas uma viatura da Agetran, que estava de passagem para a região, e uma da Guarda Municipal de trânsito, que estava parada no cruzamento da 13 com a Afonso Pena.
Ao tentar entrar em contato com BPtran (Batalhão de Trânsito da Polícia Militar) e Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) para questionar sobre a falta de fiscalização, a equipe não teve as ligações atendidas.
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