Pai denuncia mato alto e abandono em escola municipal no Octávio Pécora
Vegetação e carências estruturais causam apreensão a responsáveis por estudantes do ensino fundamental
A Escola Municipal Advogado Demósthenes Martins, localizada no Conjunto Residencial Octávio Pécora, em Campo Grande, tem gerado preocupações entre os pais devido à falta de manutenção em seu entorno e problemas estruturais em suas instalações.
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A Escola Municipal Advogado Demósthenes Martins, em Campo Grande, enfrenta problemas de infraestrutura que preocupam pais de alunos. O professor Mario Alex Alves de Camargo denunciou a situação após constatar mato com cerca de dois metros de altura ao redor das salas de aula, representando riscos à segurança dos estudantes. Além da vegetação sem manutenção há meses, a instituição apresenta problemas de ventilação nas salas. Os ambientes contam apenas com ventiladores insuficientes, e os aparelhos de ar-condicionado instalados não funcionam. A Secretaria Municipal de Educação e a Secretaria de Infraestrutura foram procuradas para esclarecimentos.
Mario Alex Alves de Camargo, de 35 anos, pai de uma aluna da escola, denunciou a situação após visitar a instituição na última sexta-feira (7) para assistir a uma apresentação de sua filha.
Em seu relato, Mario descreve que o mato ao redor da escola, em alguns pontos, chega a quase dois metros de altura, especialmente ao lado das salas de aula. “O mato está muito alto; em alguns pontos, chega a quase dois metros de altura ao lado da sala onde minha filha estuda. Fiquei preocupado com o que vi”, disse.
Para ele, o mato alto representa um risco para a segurança dos alunos, tanto por ser um possível esconderijo quanto pela presença de animais peçonhentos. “O mato alto traz insegurança, pois pode ser esconderijo de pessoas ou até de animais peçonhentos. Não é só questão de aparência, mas de segurança também”.
Além disso, Mario observou que a vegetação parece não receber manutenção há meses. “Pela altura do mato, acredito que não há manutenção há mais de seis meses”, afirmou. Ele também destacou outros problemas estruturais na escola, como a falta de ventilação adequada nas salas de aula.
“A sala onde minha filha estuda é bem abafada. Tem apenas três ventiladores, e eles mal conseguem ventilar a sala. O ambiente fica muito quente, o que torna o aprendizado desconfortável. E o pior é que há ar-condicionado instalado, mas nenhum está funcionando. Parece que estão lá só para enfeitar a parede”, relatou.
As imagens enviadas por Mario ilustram claramente o problema do mato alto nas dependências da escola, que se estende ao longo do corredor próximo às salas de aula, com vegetação alta e sem cuidados. Nas fotos, é possível observar o acúmulo de mato e entulho.

O Campo Grande News solicitou um posicionamento da Semed (Secretaria Municipal de Educação) e da Sisep (Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos) sobre os problemas relatados na escola, além de questionar a previsão para a resolução das questões, e aguarda um retorno.
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