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Direto das Ruas

Rede pública está sem material descartável para exame preventivo

Um inquérito civil foi instaurado para apurar suspensão do serviço de coleta para exame preventivo

Geisy Garnes | 21/10/2017 16:50
A situação foi exposta em um grupo no Facebook  (Foto: Reprodução)
A situação foi exposta em um grupo no Facebook (Foto: Reprodução)

“Fui fazer preventivo e falaram para eu comprar o material ou esperar. Passaram medicamentos, fui pegar, está em falta. Faz tempo que estamos nessa situação precária”. O relato divulgado em um grupo no Facebook é de uma situação que muitas mulheres estão enfrentando ao procurar a rede pública em Campo Grande, a falta de material para fazer exame preventivo de câncer de útero, um dos que mais matam mulheres no País.

A situação já chegou ao Ministério Público. No dia 16 de outubro, a 32ª Promotoria de Justiça de Saúde Pública da Comarca de Campo Grande tornou pública a abertura de um inquérito civil para apurar a suspensão do serviço de coleta para exame preventivo “devido à falta espéculo descartável nas unidades de saúde municipais”.

O decreto foi assinado pela promotora de justiça Filomena Aparecida Depólito Fluminhan e divulgado seis dias depois. 

A reportagem entrou em contato com a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande) que confirmou "falta pontual do material em algumas unidades". Segundo a Sesau, o problema já foi regularizado. “Não é possível mensurar números de pessoas que deixaram de ser atendidas no momento, entretanto todos os procedimentos foram remarcados e sendo realizados”.

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