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Capital

Sesau diz que pode pagar 6 vezes mais e Santa Casa rebate que verba demora

Aline dos Santos | 19/09/2017 09:22
Segundo Santa Casa, nova habilitação setor no Ministério da Saúde demora até três anos. (Foto: Marcos Ermínio)
Segundo Santa Casa, nova habilitação setor no Ministério da Saúde demora até três anos. (Foto: Marcos Ermínio)

A desativação de leitos de psiquiatria na Santa Casa expõe, mais uma vez, o impasse entre a prefeitura de Campo Grande e direção do hospital. A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) informa que pode pagar até seis vezes mais pelo leito, atualmente em R$ 58.

“A Sesau vê essa questão com preocupação e, inclusive, tem buscado insistentemente um entendimento com o hospital para que a ala não seja fechada, justamente por conta da necessidade de se manter o atendimento à população. Inclusive, a Sesau propôs aumentar em pelo menos 6 vezes o que é pago hoje pela diária do leito, que é de aproximadamente R$58, entretanto o hospital se mantém irredutível e alega não ter condições de manter o atendimento”, informa a secretaria por meio da assessoria de imprensa.

Do outro lado da questão, a Santa Casa mantém a desativação e enviou proposta ao hospital Nosso Lar para contratar leitos. Por meio da assessoria de imprensa, o hospital rebate que a possibilidade de aumentar a remuneração em seis vez depende de habilitação no Ministério da Saúde como Rede de Apoio Psicossocial, procedimento que demora de dois a três anos.

Segundo a Santa Casa, neste modelo, do primeiro ao sétimo dia de internação é pago R$ 300 pelo leito. Nas semanas seguintes, se o paciente prosseguir internado, o valor cai para R$ 100 até chegar em R$ 57. A redução faz parte da política para desincentivar a internação de pacientes psiquiátricos em hospitais.

Conforme o hospital, a ala tem 35 leitos, sendo dez destinado à psiquiatria. Atualmente, o setor tem oito pacientes. A reportagem não conseguiu contato com o hospital Nosso Lar.

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