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Economia

Acadêmicos da UFMS reivindicam pela internet redução do valor do almoço

Viviane Oliveira | 16/02/2014 09:35
A petição tem mais de 500 assinaturas. (Foto: reprodução/Internet)
A petição tem mais de 500 assinaturas. (Foto: reprodução/Internet)

Abaixo-assinado criado por um acadêmico da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), em Campo Grande, pedindo a redução do almoço oferecido pela R.U (Restaurante Universitário), já tem 554 assinaturas. O documento quer que o valor baixe de R$ 2,50 para R$ 1,00.

Depois de alcançar mil assinaturas, o abaixo-assinado será encaminhado para a reitora Célia Maria da Silva Oliveira, de acordo com o responsável pela criação do site avaaz.org petições da comunidade, Matheus Brasil.

No site, o acadêmico chama a atenção dizendo que Campo Grande tem um dos R.Us mais caros do Brasil. Em seguida diz que, a petição é para reivindicar a redução do valor do almoço e disponibilizar jantar no restaurante.

O estudante de jornalismo Lauro Burke, 19 anos, almoça na universidade, pois muitas vezes não tem como ir para casa almoçar e muito menos jantar. Ele conta que a família é do Mato Grosso e no momento mora com mais dois acadêmicos em um bairro próximo a universidade.

acadêmico diz que assinou o abaixo assinado e torce para que a reitora atenda aos pedidos dos universitários. “Passo o dia inteiro aqui. Tem disciplina que é ministrada no período da tarde ou da noite”, reclama.

Lauro é estudante de jornalismo. Ele é um dos que participou do abaixo-assinado pela internet. (Foto: Simão Nogueira)
Lauro é estudante de jornalismo. Ele é um dos que participou do abaixo-assinado pela internet. (Foto: Simão Nogueira)
Matheus Cabral também votou, mas acredita que a petição pela internet não vai ajudar em nada. (Foto: Simão Nogueira)
Matheus Cabral também votou, mas acredita que a petição pela internet não vai ajudar em nada. (Foto: Simão Nogueira)

Compartilha da mesma opinião, o acadêmico de Arquitetura e Urbanismo Matheus Cabral, 23 anos, dizendo que a universidade não tem interesse em ajudar os alunos, muito menos em melhorar alguns pontos que deixa a desejar.

Na parte da noite, por exemplo, tem mais de cinco cursos, e a administração insiste em dizer que não tem demanda para ser aberto o RU noturno. “É triste dizer isso, mas acho que essa petição pela internet não vai adiantar nada, pode ter 15 mil assinaturas que nada vai ser feito”, lamenta.

O jovem critica a postura da administração em ter colocado grade no prédio da reitoria e diz que os acadêmicos não conseguem ter um diálogo com a reitoria. “Pior vai ser para os calouros que não são cadastrados ainda e vão ter que pagar R$ 6,60 até meados de março para almoçar no restaurante”, destaca. As aulas começam no dia 19 de fevereiro.

Pessimista com o abaixo-assinado pela internet, um dos coordenadores do DCE (Diretório Central dos Estudantes), Sérgio Montier Onça, 27 anos, acadêmicos de biologia, diz que para resolver a situação os alunos devem se unir e ir se mobilizando dia a dia para tentar resolver várias questões pendentes na universidade.

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