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Economia

Angélica: vagas em usina equivalem a moradores sem renda

Redação | 04/08/2009 16:03

A realidade econômica de Mato Grosso do Sul, há décadas baseada no binômio boi e soja, começa a ser alterada com a produção do etanol. Somente em Angélica, município localizado a 260 quilômetros da Capital, uma única usina de açúcar e álcool gerou 2.169 empregos diretos, número equivalente a 36% da população com mais de 10 anos de idade e igual ao total dos trabalhadores sem renda.

De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o município, onde 42% da população é considerada pobre, tinha 2.215 pessoas com mais de 10 anos de idade sem nenhum rendimento. Apenas uma indústria conseguiu suprir esta demanda.

O número de trabalhadores com renda teve aumento de 57%, de 3,7 mil para 5,9 mil com a implantação de uma usina de açúcar e álcool. Segundo a Seprotur (Secretaria Estadual de Produção e Turismo), o impacto foi tão grande, que houve reversão no êxodo de moradores. Além dos empregos diretos, a indústria gerou outras vagas indiretas no transporte, alimentação e construção civil.

Estado

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