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Economia

Apesar de proibição, lâmpadas incandescentes continuam à venda

Fernanda Yafusso | 30/06/2016 18:20
Lâmpadas incandescentes são vendidas normalmente no comércio da Capital (Foto Fernando Antunes)
Lâmpadas incandescentes são vendidas normalmente no comércio da Capital (Foto Fernando Antunes)

A partir de hoje, está proibida a venda de lâmpadas incandescentes em todo o país, porém em algumas lojas do comércio da Capital, o produto ainda está disponível aos clientes. A reportagem do Campo Grande News percorreu estabelecimentos em vários pontos da cidade e encontrou a lâmpada sendo vendida em dois lugares.

No primeiro local, um supermercado localizado no bairro Tiradentes, região leste de Campo Grande, ainda possui um grande estoque das lâmpadas, conhecidas como "amarelinhas". Os preços variam entre R$ 4 e R$ 8, a unidade.

Além disso, na região central, a venda ocorre também em uma loja especializa em produtos para elétrica e hidráulica. No local foi possível constatar que ainda existe um estoque nas prateleiras disponível para os clientes. Porém os vendedores do local recomendam a compra e utilização da lâmpada fluorescente, pois o consumo de energia é menor.

A extinção da lâmpada incandescente no comércio estava prevista em uma portaria de dezembro de 2010 do Ministério de Minas e Energia. Ficou estipulado que o prazo para a venda seria de junho de 2012 a junho de 2016.

Fiscalização - No primeiro dia da proibição da venda, não houve fiscalização por parte da AEM (Agência Estadual de Metrologia de Mato Grosso do Sul). O órgão não soube informar, até o fechamento desta matéria, quando as fiscalizações começam.

Nacionalmente, o objetivo é orientar os comerciantes sobre a proibição nos estabelecimentos, através de fiscalização feita pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) de forma educativa. 

Para incentivar o uso da lâmpada fluorescente, a Enersul tem o projeto “ABC da Energia”, que capacita coordenadores pedagógicos, a fim de alcançar professores, pais e alunos na conscientização da forma mais econômica de utilizar a energia.

O Programa de Eficiência Energética da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) também realiza ações de estímulo ao uso da lâmpada fluorescente, em parceria com as concessionarias de energia.

Economia de energia - Essa restrição na venda das lâmpadas incandescentes tem como objetivo minimizar o desperdício no consumo de energia elétrica. Uma lâmpada fluorescente compacta, por exemplo, economiza mais de 70% se comparada a uma incandescente. Se a opção for pela troca de uma lâmpada de LED, essa economia sobe para mais de 80%.

Até meados de 2013 as lâmpadas de maior potência, de 75 a 150 watts, foram comercializadas. Em junho de 2014 foi a vez da interrupção nas vendas de lâmpadas de 60 watts. A data limite de comercialização das lâmpadas já produzidas pode ocorrer até um ano após a data de fabrição.

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