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Economia

Após Natal, lojistas apostam em liquidações

Redação | 26/12/2007 10:36

Sem o apelo do Papai Noel e o reforço do 13º salário, o comércio promete apostar em promoções para conquistar clientes nos últimos dias de 2007. Na região central, as lojas já preparam as ofertas que serão primordiais para "limpar" o estoque e abastecer a vitrine com os produtos novos. "Na última semana do ano sempre acontece troca de mostruário", aponta o gerente do Ponto Certo, Adriel de Oliveira.

Segundo ele, produtos como geladeira e fogão já estão com preços reduzidos. O gerente observa que o Natal foi bom, com aumento de 20% nas vendas. Seguindo a tendência dos outros anos, o telefone celular, com o atraente preço de R$ 39, foi um dos itens mais procurados. Na Bumerang, a estratégia para manter o ritmo de venda é o preço único para todas as calças jeans: R$ 38. Conforme a gerente Kátia Arruda, o Natal trouxe bons dividendos. "As vendas aumentaram em cerca de 60%", destaca.

Descontos a partir de 30%. Com este atrativo, a Riachuelo abriu as portas no dia após o Natal. De acordo com a responsável pelo setor de roupas femininas, Leda Montezano, a loja se prepara para receber um novo estoque. Diante de vendas abaixo do esperado para esta época do ano, a perspectiva é que a promoção chegue a 2008. "Apesar do movimento, não teve o retorno esperado", conta Leda. As vendas ficaram aquém da meta de 15%.

Consumidora atenta, Dalva de Oliveira, de 58 anos, já saiu cedo de casa em busca de promoções. "Ainda está quase o mesmo preço de antes", constata. Ela afirma que prefere guardar o dinheiro e aproveitar as promoções. "Por enquanto é só propaganda. O melhor é comprar em fevereiro".

A loja Anita já se prepara para 2008. O foco é o início do ano letivo, quando as promoções deverão impulsionar a venda de tênis e mochilas. Para 2007, restou certo descontentamento quanto às vendas para o Natal. "Não sei se a gente esperava demais, mas as vendas apenas igualaram às do ano passado", analisa o gerente Miguel Antunes.

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