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Economia

Após reunião com Azambuja, diretores da Petrobras renunciam

Priscilla Peres | 05/02/2015 14:24
Equipe de MS foi recebida na tarde de ontem,  no Rio de Janeiro. (Foto: Assessoria)
Equipe de MS foi recebida na tarde de ontem, no Rio de Janeiro. (Foto: Assessoria)

Os dois diretores da Petrobras que receberam a equipe de Mato Grosso do Sul ontem, no Rio de Janeiro, renunciaram ao cargo logo depois da reunião com a comitiva que foi cobrar respostas sobre a UFN 3 (Unidade de Fertilizantes Nitrogenados). José Alcides e José Antônio colocaram o cargo à disposição junto com outros dois diretores e a presidente Graça Foster.

Amanhã a presidência da República deve anunciar os membros da nova diretoria e para o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Jaime Verruk, uma nova reunião pode precisar ser feita. "Logo depois da reunião eles renunciaram, agora não sabemos se o que foi feito lá será cumprido. Vamos esperar definições e se for preciso faremos uma nova reunião".

Além de saber sobre o futuro da obra que está parada desde dezembro, as autoridades do Estado querem explicações sobre como ficará a situação dos fornecedores do consórcio que acumulam dívidas de R$ 36 milhões. A Petrobras já informou por meio de nota, que é legalmente proibida de efetuar o pagamento de terceirados, uma vez que o dinheiro ja foi repassado para as empresas que formavam o consórcio.

"Nem a Petrobras, nem o governo do Estado e nem a prefeitura podem arcar com essa dívida. O que nós pedimos é uma responsabilidade solidária por parte da estatal, para tentar intermediar o pagamento dos fornecedores com as empresas", explicou o secretário.

Na reunião de ontem os empresários disseram que até março iriam apresentar um estudo sobre a conclusão do empreendimento, que parou com 82% das obras concluídas. A previsão inicial era de que a Fábrica ficasse pronta ainda em 2014, o prazo passou para o primeiro semestre de 2015 e provavelmente será adiado.

Trabalhadores - Cerca de 250 funcionários ainda aguardam uma decisão sobre o pagamento de salários atrasados e a rescisão. Desde novembro do ano passado, mais de 3 mil operários entraram na Justiça do Trabalho e receberam seus direitos, após as empresas formadoras do consórcio terem seus bens bloqueados e a Petrobras ajudar financeiramente.

Porém, agora outros 200 que foram demitidos por último aguardam uma decisão. O sindicato responsável está fazendo os acertos e pedindo para a Justiça uma decisão.

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