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Economia

Auxílio emergencial federal injetou R$ 2,9 bilhões na economia de MS

O benefício pago pela União em função da pandemia contemplou 860 mil pessoas no Estado

Leonardo Rocha | 30/12/2020 19:06
Movimentação em frente a agência da Caixa em Campo Grande, para receber auxílio (Foto: Henrique Kawaminami/Arquivo)
Movimentação em frente a agência da Caixa em Campo Grande, para receber auxílio (Foto: Henrique Kawaminami/Arquivo)

Levantamento feita pela Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar) mostra que o auxílio emergencial pago pelo governo federal injetou R$ 2,91 bilhões na economia de Mato Grosso do Sul. O benefício contemplou 860 mil pessoas no Estado.

"O impacto econômico e social do fim do auxílio será consideravelmente negativo, deixando de estimular a economia. Será necessário a adoção de novas medidas de estímulo à geração de emprego e renda", descreveu o secretário-adjunto da Semagro, Ricardo Senna.

O auxílio criado em abril teve o pagamento de cinco parcelas de R$ 600,00 a pessoas atingidas e prejudicadas durante a pandemia e mais quatro (parcelas) de R$ 300,00 para beneficiados do programa Bolsa Família e Cadastro Único, que comprovaram não ter renda.

Segundo o levantamento, a movimentação financeira em função do benefício foi de R$ 500 milhões por mês em Mato Grosso do Sul. Com a sinalização do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) que o benefício não será prorrogado em 2021, a expectativa é que os estados busquem novas alternativas para aquecer a economia.

"A Semagro intensificará as ações de atração de empresas e adotará as medidas que se fizerem necessárias para a manutenção e aumento da dinâmica econômica do Mato Grosso do Sul", ressaltou Senna.

Acordos – De acordo com a Secretaria, 11 mil empresas optaram por fazer acordos trabalhistas em Mato Grosso do Sul neste ano, seja na suspensão ou redução de contrato de trabalho, com 113,4 mil (acordos), que atingiram 66,5 mil funcionários.

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