ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  18    CAMPO GRANDE 21º

Economia

Avenida vira "feira" e comerciantes faturam até R$ 300 por dia com frutas

Mariana Rodrigues | 12/08/2015 09:18
No local pode se encontrado laranja, abacaxi, caldo de cana e melancia. (Foto: Marcos Ermínio)
No local pode se encontrado laranja, abacaxi, caldo de cana e melancia. (Foto: Marcos Ermínio)

Vários comerciantes transformaram a Avenida Lúdio Martins Coelho, que liga a avenida Duque de Caxias ao macroanel, na saída para Sidrolândia, em Campo Grande, em uma feira para vender frutas e outros produtos. Eles faturam até R$ 300 por dia com as vendas.

No local é possível encontrar uma variedade de produtos, como melancia, ovos, caldo de cana e poncã, laranja e abacaxi. Os comerciantes chegam, estacionam seus veículos e ficam a espera dos compradores. O negócio tem dado certo, tanto que atualmente há em média, cinco veículos que vendem frutas na avenida.

É o caso de Luis Gonçalves Arkmann, 47 anos, há dois meses ele resolveu vender laranjas na avenida. Ele  lembra que começou fazendo entregas no Centro, nos hotéis que compravam frutas dele. Com o passar do tempo, resolveu parar com as vendas, comprou um caminhão e passou a trabalhar em uma empresa entregando carne.

"Estava muito cansativo viajar, e com sete meses que estava trabalhando nesse frigorífico, resolvi vender o caminhão e comprar uma caminhonete onde passei a vender as frutas", conta.

Segundo ele, a escolha do local foi por conta da fiscalização, já que na área central é mais complicado de vender, mas ele diz que na avenida as vendas também não são tão boas. "A fiscalização não deixa a gente vender, por isso decidi colocar as frutas no veículo e ficar aqui na avenida, mas não sei se é por causa do ponto que escolhi, mas as vendas não são tão boas, se tivesse um quebra molas, seria melhor".

Para conseguir garantir as vendas, Luis conta que vende no atacado e varejo, e chega a faturar R$ 300 por dia, mas demora de quatro a cinco dias para conseguir vender toda a carga da caminhonete. "São quatro mil quilos de laranjas que eu coloco no veículo, sendo que vendo a metade da carga no atacado, para donos de restaurantes e comerciantes que trabalham na Feirona e passam por aqui para comprar, o restante eu vendo para o varejo", conta.

Luis Gonçalves Arkmann, 47 anos, está há dois meses no local vendendo laranjas. (Foto: Marcos Ermínio)
Luis Gonçalves Arkmann, 47 anos, está há dois meses no local vendendo laranjas. (Foto: Marcos Ermínio)

Para atrair os clientes, ele usa de diversas formas, oferece aos clientes a fruta para experimentar, para comprovar que realmente é doce, mas para ele o diferencial mesmo está no preço. O saco com dez quilos de laranja sai por R$ 10, com 20 quilos R$ 16 e a caixa com 25 quilos ele vende por R$ 20.

Segundo Luis, ele consegue fazer por esse preço pois compra a fruta direto com o produtor rural. "Compro com um produtor daqui do Estado mesmo, assim sai mais barato e consigo repassar esse valor para os meu clientes".

Mas para ele nem tudo é vantagem, ele comenta que nos dias de chuva e frio as vendas caem bastante, mas agora com o calor e tempo seco ele garante que as vendas já melhoraram. "Até por isso que decidi comprar a caminhonete, porque não tem como pegar frio e chuva todos os dias", finaliza.

Nos siga no Google Notícias