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Economia

Batata e feijão puxam queda e cesta básica fica R$ 11 mais barata na Capital

Segundo o Dieese, conjunto de alimentos essenciais foi orçado em R$ 396,98 no mês de setembro

Jones Mário | 04/10/2019 11:11
Batata, feijão carioquinha e tomate registraram quedas no preço entre agosto e setembro (Foto: Kísie Ainoã/Arquivo)
Batata, feijão carioquinha e tomate registraram quedas no preço entre agosto e setembro (Foto: Kísie Ainoã/Arquivo)

O custo da cesta básica em Campo Grande caiu pela quinta vez em 2019 – terceira consecutiva –, conforme pesquisa mensal realizada pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). Em setembro, o conjunto de alimentos essenciais foi orçado em R$ 396,98, queda de 2,73% no comparativo com os R$ 408,11 de agosto. A economia de um mês para o outro somou R$ 11,13.

O recuo no preço da cesta básica na Capital foi puxado pelas retrações nos valores da batata (-15,71%), do feijão carioquinha (-11,78%) e do tomate (-7,26%).

Outros itens do grupo de alimentos pesquisados também apresentaram redução, como manteiga (-2,89%), açúcar cristal (-2,65%), leite de caixinha (-2,01%), carne bovina (-1,38%), arroz (-1,08%), café em pó (-1,04%) e pãozinho francês (-0,53%).

As altas mais significativas entre agosto e setembro foram registradas nos preços do óleo de soja (6,04%), da banana (1,95%) e da farinha de trigo (0,5%).

De acordo com o Dieese, a cesta básica também ficou mais barata se comparada com o que se pagava em janeiro, com variação negativa de 6,12%. A queda no período em Campo Grande só não é maior que a de Aracaju (-8,38%) entre as 17 capitais pesquisadas.

Quando relacionado com setembro de 2018, o grupo de alimentos essenciais em Campo Grande ficou 3,44% mais caro. Naquele mês, a cesta básica custava R$ 383,77, diferença de R$ 13,21 perante o valor atual.

A majoração em 12 meses na Capital foi a menor do Brasil entre as cidades que registram aumento. A única exceção é novamente Aracaju, onde o custo da cesta caiu 3,98% no período.

Tempo de trabalho – Ainda segundo o Dieese, o campo-grandense precisou trabalhar, em média, 87 horas e 31 minutos para dar conta das despesas com o conjunto de alimentos básicos em setembro. O custo da cesta no mês correspondeu a 43,24% do salário mínimo (R$ 998,00).

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