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Economia

Bens duráveis elevaram intenção de compra das famílias em janeiro

Percentual na categoria ficou em 6,9%; valor manteve o índice geral em alta, com 106,8 pontos

Por Natália Olliver | 04/02/2025 12:09
Bens duráveis elevaram intenção de compra das famílias em janeiro
Percentual na categoria ficou em 6,9%; valor manteve o índice geral em alta, com 106,8 pontos (Foto: Campo Grande News/Arquivo)

Apesar de o início do ano ser um período de acertar as contas - os famosos boletos anuais do IPVA e IPTU - parte significativa dos campo-grandenses acredita que é um bom momento para a aquisição de bens duráveis, como casas, carros ou eletrodomésticos, por exemplo. Em janeiro, o percentual na categoria ficou em 6,9%. O valor manteve o índice geral em alta no mês.

Conforme relatório da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), a intenção de consumo das famílias de Campo Grande registrou leve aumento em janeiro de 2025, alcançando 106,8 pontos, em comparação aos 105,9 pontos de dezembro de 2024. O valor se manteve acima da linha de 100 pontos, a zona considerada positiva para a pesquisa.

Apesar de ter puxado a média geral, o item - de forma isolada - "momento para aquisição de bens duráveis" teve resultado negativo, com 47,7% dos entrevistados discordando que o período seja bom para compra. Já 39,6% acredita que é. A diferença ficou em 8,1%.

Sete indicadores foram analisados, cinco apresentaram variações positivas. Além do item "momento para aquisição de bens duráveis", o nível de consumo atual, também foi satisfatório, com 3,2%; a situação atual do emprego, 1,5% e a renda atual 1,4% também tiveram saldo positivo. O percentual negativo ficou do outro lado, com a retração da perspectiva de consumo em -5,7%. A coleta dos dados foi realizada nos últimos dez dias do mês de dezembro/2024.

O cenário de empréstimos ou crédito para compras a prazo foi puxado pelas dificuldades em conseguir o recurso. Ao todo, 34,3% dos entrevistados responderam que mais difícil e 32,3% que está igual ao ano passado. Apenas 21,4% responderam que está mais fácil. Na comparação com dezembro de 2024, o início do ano caiu 0,5% no acesso ao crédito, com 87 em janeiro deste ano contra 87,05.

Quanto ao âmbito de trabalho, a pesquisa revelou que 53,8% dos consumidores se sentem mais seguros em relação ao emprego, enquanto 60,3% têm perspectiva profissional positiva para os próximos seis meses.

Já em relação à renda atual, 43,1% dos entrevistados afirmaram estar igual ao ano passado. No que diz respeito ao consumo, 41,4% disseram estar comprando o mesmo que no ano passado; 36,8 menos que em 2024 e apenas 21.4% mais.

A economista Regiane Dedé de Oliveira, do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio MS, destacou que a manutenção do índice acima da linha de satisfação, com variações positivas em itens estratégicos como aquisição de duráveis, demonstra a resiliência do consumidor diante do cenário econômico.

"Apesar da cautela expressa pela queda na perspectiva de consumo, os resultados mostram otimismo em relação à estabilidade do emprego e renda". Ao todo, 500 famílias campo-grandenses foram entrevistadas. O grau de confiabilidade é de 95%.

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