ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUARTA  24    CAMPO GRANDE 24º

Economia

Bolsa fecha no maior nível em mais de quatro meses

Dólar sobe 1,1% na semana e fecha período perto de R$ 5,40

Wellton Máximo, da Agência Brasil | 17/07/2020 21:23
Maço com notas de dólares. (Foto: Marcello Casal Jr/AgênciaBrasil)
Maço com notas de dólares. (Foto: Marcello Casal Jr/AgênciaBrasil)

Em um dia marcado pela mistura de notícias do exterior e pela retomada das discussões sobre a reforma tributária, o dólar caiu e a bolsa de valores subiu. O índice Ibovespa, da B3 (a bolsa de valores brasileira), fechou esta sexta-feira (17) aos 102.888 pontos, com alta de 2,32%. O indicador está no maior nível desde 4 de março (107.224 pontos).

O Ibovespa subiu pela terceira semana seguida. De segunda a sexta-feira, o índice acumulou alta de 2,86%. O indicador descolou-se das bolsas internacionais. O índice Dow Jones, da bolsa de Nova York, fechou o dia com queda de 0,23%.

O dólar comercial encerrou a sexta-feira vendido a R$ 5,381, com alta de R$ 0,055 (+1,02%). A moeda abriu estável, mas firmou a alta ainda durante a manhã. A divisa encerrou a semana com valorização de 1,1%. No ano, a cotação da moeda norte-americana acumula alta de 34,13%.

O euro comercial encerrou o dia vendido a R$ 6,162, com alta de 1,55% no dia. A libra esterlina comercial subiu 1,15% e fechou o dia vendida a R$ 6,773.

Reformas

A retomada das discussões sobre a reforma tributária, com o anúncio de que o ministro da Economia, Paulo Guedes, enviará a primeira parte da proposta do governo na próxima semana, animou o mercado de ações. A bolsa subiu mesmo com a notícia de que o número de pessoas desocupadas chegou a 12,4 milhões na terceira semana de junho.

No exterior, os mercados oscilaram por causa de dados divulgados nos últimos dias que mostraram aumento dos pedidos de seguro-desemprego nos Estados Unidos e queda nas vendas do varejo na China. Os indicadores mais recentes sugerem que a recuperação da economia global será lenta e marcada por incertezas.

Há vários meses, mercados financeiros em todo o planeta atravessam um período de nervosismo por causa da recessão global provocada pelo agravamento da pandemia do novo coronavírus. Nas últimas semanas, os investimentos têm oscilado entre possíveis ganhos com o relaxamento de restrições em vários países da Europa e em regiões dos Estados Unidos e contratempos no combate à doença.

Nos siga no Google Notícias