ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUARTA  24    CAMPO GRANDE 26º

Economia

Câmara suspende sessão para tratar de vetos em projeto de fábrica de tablets

Viviane Oliveira e Kleber Clajus | 15/05/2014 11:55
Vereadores devem decidir ainda hoje se manterão vetos. (Foto: Kleber Clajus)
Vereadores devem decidir ainda hoje se manterão vetos. (Foto: Kleber Clajus)

A sessão da Câmara Municipal de Campo Grande foi suspensa, nesta quinta-feira (15), para definir a posição do Legislativo em relação a vetos, do prefeito Gilmar Olarte (PP), a emendas ao projeto que concedeu incentivos fiscais e doou área para a empresa Uninter Informática S.A.

Dentre as propostas vetadas estão auditoria bienal dos investimentos, transferência de tecnologia e doação de 1% da produção de tablets para alunos da Reme (Rede Municipal de Ensino).

De acordo com o líder do prefeito, vereador João Rocha (PSDB), a ideia do diálogo é estabeler critério a ser adotado em outras propostas que venham a tramitar na Câmara. “Como líder vou usar o bom senso e estabelecer uma súmula para não discutir futuros projetos no varejo, mas de forma ampla”.

João Rocha entende que é melhor discutir as contrapartidas com a empresa futuramente, quando esta já estiver instalada. Neste contexto, seria possível negociar a construção de um Ceinf (Centro de Educação Infantil) ou posto de saúde.

Quanto à transferência de tecnologia, ele disse que isso já está previsto em termo assinado pela empresa, quando demonstrou interesse em se instalar na cidade. Os demais pontos, de acordo com o tucano, se sobrepõem com legislações existentes.

Para o presidente da Câmara, Mário César (PMDB), o caso deve ser resolvido ainda hoje, uma vez que completa 45 dias. Do contrário, o risco é de que a pauta de votações seja trancada.

Mario ressaltou ainda que o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Turismo e do Agronegócio (Sedesc), Edil Albuquerque, reuniu-se com os vereadores para esclarecer os pontos alvo do veto do prefeito.

A empresa teve incentivos aprovados por intermédio do Prodes (Programa de Incentivos para o Desenvolvimento Econômico e Social de Campo Grande) e prevê investir R$ 147 milhões na Capital.

Instalada no polo industrial, a empresa terá isenção tributária de 10 anos do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) e redução da alíquota do ISS (Imposto sobre Serviços), de 5% para 2% pelo mesmo período. Ela recebeu ainda doação de terreno de 45 mil metros quadrados avaliado em R$ 2,2 milhões.

Nos siga no Google Notícias