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Economia

Capital tem menor inflação dos últimos 16 anos para o mês de novembro

Ricardo Campos Jr. | 08/12/2016 15:41
Bandeira amarela na conta de luz foi um dos itens responsáveis pela inflação de novembro (Foto: Ricardo Campos Jr.)
Bandeira amarela na conta de luz foi um dos itens responsáveis pela inflação de novembro (Foto: Ricardo Campos Jr.)

A inflação teve queda de 0,13 pontos percentuais e fechou novembro em 0,20% em Campo Grande, segundo o IPC/CG (Índice de Preços ao Consumidor da Capital). O cálculo é feito pelo Nepes (Núcleo de Estudos e Pesquisas Econômicas e Sociais) da Uniderp. O indicador é o menor dos últimos 16 anos para o mês, já que em 2000 foi registrada deflação de -1,02%.

Ficaram mais caros e contribuíram para a inflação os itens do grupo habitação, que inclui a conta de energia elétrica. Em razão da volta da bandeira amarela, o serviço teve acréscimo de 3% e contribuiu com 0,15%. Na prática, haverá cobrança extra de R$1,50 para cada 100kWh consumido.

Também subiram os preços de alguns tipos de roupas; produtos que se enquadram no grupo despesas pessoais, como sabonete (4,21%), xampu (2,95%) e papel higiênico (1,51%); além de alguns tipos de carne, como frango congelado (1,95%), pernil e costeleta suínos (1,77% e 0,64%).

Com relação aos cortes de carne vermelha, maioria aumentou: picanha (10,99%); paleta (9,79%), ponta de peito (7,45%), costela (6,97%), filé mignon (5,80%) vísceras de boi (4,84%), lagarto (4,63%), fígado (4,48%), contrafilé (3,48%), acém (3,42%), músculo (1,85%) e alcatra (0,22%).

Patinho e coxão mole ficaram -4,29% e -2,53% mais baratos, respectivamente, enquanto o cupim não teve reajuste no preço.

Anual – Levando em conta os últimos doze meses, a inflação de novembro puxou queda de um ponto percentual, tendo o índice variado de 8,30% até outubro para 7,30% levando em consideração o penúltimo mês do calendário. No acumulado de 2016, a inflação atinge 6,40%.

O valor ainda está acima do teto de 6,5% e do centro de 4,5% das metas estabelecidas pelo CMN (Conselho Monetário Nacional).

Espera-se que em dezembro os índices se estabilizem e façam com que o acumulado fique mais próximo desses valores, já que em 2015 a inflação foi muito alta, de 0,84%.

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