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Economia

Com dólar alto, Black Friday estima movimentar R$ 50 milhões a menos

Caroline Maldonado | 02/09/2015 12:09
No Brasil, o Black Friday será na sexta-feira (4) e no sábado (5) e no Paraguai, as promoções se estendem até segunda-feira (7) (Foto: Divulgação)
No Brasil, o Black Friday será na sexta-feira (4) e no sábado (5) e no Paraguai, as promoções se estendem até segunda-feira (7) (Foto: Divulgação)

Com o dólar alto, a expressão Black Friday já não tem o mesmo impacto aos ouvidos dos brasileiros ávidos por promoções. A organização do evento já espera movimentar 50% a menos em função da cotação da moeda americana, que está em R$ 3,71 e não favorece as compras na fronteira. No ano passado, os clientes movimentaram R$ 100 milhões e para esse fim de semana estão previstos R$ 50 milhões, segundo a ACEPP (Associação Comercial e Empresarial de Ponta Porã).

Mesmo com a maré ruim, os comerciantes permanecem otimistas e garantem que as compras vão valer a pena. Quem pretende conferir deve saber que do lado de cá da fronteira, os Black Friday será na sexta-feira (4) e no sábado (5), das 8h as 18h. Já no Paraguai, as promoções se estendem até segunda-feira (7). Isso, porque os comércios do Brasil não acham vantagem em gastar mais com pessoal para esticar a participação no evento.

Para compensar o cenário econômico e atrair os clientes, a organização garante que o evento terá apenas lojas comprometidas em cumprir a promessa de descontos entre 10% e 50%, nos setores de eletrônicos, perfumaria, vestuário e calçados. Segundo o presidente da ACEPP, Eduardo Gaúna, nesta quarta edição devem participar cerca de 220 lojas.

“No ano passado, tivemos aproximadamente 280 lojas participando, mas agora estamos filtrando os estabelecimentos que vão participar, pois muitos não deram desconto e a agente nem convidou para participar este ano. Fizemos pesquisa e tinha índice de reclamação de loja, que disse que ia dar desconto, mas no dia não deu”, comentou Eduardo sobre o evento que é realizado em parceria com a Câmara de Comércio e Indústria de Pedro Juan Caballero.

Entre as grandes lojas já com participação confirmada, do lado brasileiro, estão a Studio Z, Móveis Gazin, Casas Bahia e Geovana Calçados, mas outras devem aderir até sexta-feira. “Não tem como fugir dessa crise, mas como é começo de mês e véspera de feriado, acreditamos que tudo isso vai contribuir e estamos otimistas”, disse Eduardo.

No Shopping China, o atendimento será das 8h as 19h e a promoção vai até segunda-feira, com 20 mil produtos em oferta, em todos os setores, segundo a gerente de Marketing, Mirta Alvarenga. Por lá, o clima é de esperança também. “Estamos esperançosos, pois com o dólar alto, mais do que nunca, o Black Friday vai ajudar. Aqui, cada vez mais comércios estão aderindo, porque temos várias demandas de perguntas sobre o evento. Tem produtos de U$ 5, U$ 8 e U$ 10”, disse a gerente. Para instigar os clientes, o shopping já divulgou preços no Facebook. Também participam do evento a Studio Center, Alta Vista, além de hipermercados, lojas de roupas e farmácias.

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