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Economia

Com incentivos, governo quer expansão de indústrias em duas regiões de MS

Aline dos Santos e Jéssica Benitez | 19/08/2013 12:42
Governador afirma que investe em emprego, não em paternalismo. (Foto: Cleber Gellio)
Governador afirma que investe em emprego, não em paternalismo. (Foto: Cleber Gellio)

Com a prorrogação dos incentivos fiscais para o setor industrial até 2028, a Seprotur (Secretaria Estadual de Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo) espera ampliar o parque industrial em duas regiões de Mato Grosso do Sul.

“Que as regiões Norte e Sudeste sejam beneficiadas também”, afirma a secretária Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias. A ampliação dos incentivos por mais 15 anos foi formalizada nesta segunda-feira pelo governador André Puccinelli (PMDB).

Atualmente, são 260 indústrias no Estado. De acordo com Tereza Cristina, outras 20 empresas estão em contato com a secretaria, contudo, ainda não é possível saber quantas vão, de fato, se instalar em Mato Grosso do Sul. “Só bola de cristal”, disse, questionada se há prévia do número de empreendimentos que vai sair do papel. “Instalar uma indústria não é como abrir comércio, tem que pesquisar em cada Estado”, salienta.

Um dos contatos é de uma empresa de cadernos que pretende abrir as portas em Bandeirantes, a 70 km de Campo Grande. Terão direito aos incentivos empresas já sediadas no Estado e as que ainda virão. No entanto, todas deverão apresentar plano de expansão. A Fiems (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul) também participará do processo, com emissão de parecer técnico.

Outro papel cabe às Prefeituras. “Depende muito dos prefeitos. Alguns municípios precisam se adequar à legislação. Os prefeitos têm que se mexer também”, afirma Tereza Cristina.

Sobre Campo Grande, que enfrentou paralisia no setor de novos investimentos devido à demora de formação do Codecon (Conselho Municipal de Desenvolvimento Econômico), que só tomou posse em 19 de junho, a secretária analisa que ainda precisa melhoras. “Começou a rodar, mas precisa de mais velocidade”, enfatiza.

Paternalismo – Segundo Puccinelli, o governo investe na área social, mas com foco na geração de emprego. “No MS Forte, foi mais de R$ 1 bilhão para ação social. Mas não é paternalismo, mas forma de qualificar o cidadão”, afirma.

O tema também foi lembrado pelo senador Waldemir Moka (PMDB). “Não adianta ser um governo paternalista. Tem que gerar empregos, a parte social voltada para o investimento”, salienta.

Conforme ao Fiems, a prorrogação dos incentivos fiscais até 31 de dezembro de 2028 deve atrair 40 novas indústrias no setor têxtil e criar aproximadamente 2,4 mil novos empregos no Estado. A prorrogação contempla as indústrias de cerâmica, revestimentos, couro, leite, têxtil, confecções, esmagadora de soja e produção de erva-mate.

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