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Economia

Comerciantes estão menos confiantes com seus próprios negócios, aponta pesquisa

Conforme o levantamento, houve queda de 2,6% registrando 102 pontos percentuais, em fevereiro

Por Izabela Cavalcanti | 01/03/2025 11:58
Comerciantes estão menos confiantes com seus próprios negócios, aponta pesquisa
Lojas da Rua 14 de Julho com as portas fechadas (Foto: Marcos Maluf)

Empresários de Campo Grande têm se mostrado desanimados com o cenário econômico do comércio. Conforme o ICEC (Índice de Confiança dos Empresários do Comércio), divulgado pela CNC (Confederação Nacional do Comércio), em fevereiro, houve queda de 2,6%, registrando 102 pontos percentuais. O valor fica abaixo dos 104,8 pontos registrados em janeiro.

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O índice de Confiança dos Empresários do Comércio (ICEC) em Campo Grande registrou queda de 2,6% em fevereiro, atingindo 102 pontos, contra 104,8 pontos em janeiro, segundo dados da Confederação Nacional do Comércio (CNC). Para 68,2% dos empresários, as condições atuais do setor pioraram, sendo que 30,6% consideram que pioraram muito. Em relação às condições das empresas, 51,5% relataram piora, enquanto 12,2% viram melhora significativa. Apesar do cenário desafiador, a economista Regiane Dede de Oliveira, do Instituto de Pesquisa da Fecomércio MS, aponta tendência de melhora para o semestre, impulsionada pelo agronegócio e chegada de novas indústrias ao Estado.

Em relação as condições atuais do setor, para 30,6% pioraram muito; para 37,6% pioraram um pouco. Somente para 3,2% as condições melhoraram muito.

As condições atuais da empresa pioraram muito para 16,7% dos empresários; 34,8% pioraram um pouco; e para 12,2% melhoraram muito.

A expectativa para o comércio está muito pior para 12,8% e melhorou muito para 29,4% dos comerciantes.

Sobre contratar funcionários, a expectativa de contratações diminuiu muito para 9% e aumentou muito para 16,1%. O nível de investimento está muito menor para 15,7% e muito maior para 14,6%.

“Fica claramente exposto como o cenário econômico nacional influencia nas percepções do comerciante, mas os resultados locais mostram uma tendência de melhora ainda neste semestre. A força do agro e a vinda de novas indústrias para o Estado fomentam o setor”, diz a economista do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio MS, Regiane Dede de Oliveira.

A pesquisa é um indicador antecedente de vendas do comércio, a partir do ponto de vista dos próprios empresários comerciais e não por uso de modelos econométricos, tornando-o uma ferramenta poderosa para o varejo, fabricantes, consultorias e instituições financeiras.

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