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Economia

Concessionária diz manter rondas para evitar novos furtos de trilhos

Ricardo Campos Jr. | 02/05/2017 17:02
Vigas foram cortadas e deixadas ao lado dos trilhos, sinalizando que o ladrão voltaria para buscá-las (Foto: Direto das Ruas)
Vigas foram cortadas e deixadas ao lado dos trilhos, sinalizando que o ladrão voltaria para buscá-las (Foto: Direto das Ruas)

A Rumo ALL, concessionária da malha ferroviária de Mato Grosso do Sul, diz que mantém rondas permanentes ao longo da linha para "garantir a segurança e a integridade das áreas que lhe foram arrendadas". Mesmo com a medida os trilhos perto da estação Lagoa Rica, em Campo Grande, foram novamente furtados.

O Campo Grande News mostrou a situação em reportagem publicada no último sábado (29).

Em nota, a concessionária afirma que está fazendo um levantamento completo da área para apurar a situação e irá tomar as medidas cabíveis como fez em janeiro, quando foi constatada a retirada das vigas de ferro.

Sobre aquele caso, o responsável pelo furto devolveu os materiais à ferrovia. A Rumo ALL diz que ele tentou recolocar as peças “sem nenhuma técnica” e a empresa pediu que ele levasse os trilhos diretamente para as dependências da companhia.

Mesmo assim um boletim de ocorrência foi registrado e segundo a concessionária, a polícia já encaminhou o caso à esfera judicial.

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores Ferroviários de MS, os trilhos foram trocados em meados dos anos 2000, por isso são considerados novos.

O fim melancólico da ferrovia também se traduz no abandono da estação, localizada na saída para Três Lagoas. Ela foi tombada como patrimônio histórico, mas hoje é ruína.

A ferrovia chegou a Campo Grande em 1914. À época, uma vila poeirenta numa região apenas vocacionada para a venda de boi magro. Com o trem, o eixo econômico se deslocou de Corumbá para Campo Grande, trazendo desenvolvimento e novos moradores.

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