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Economia

Conclusão de área alfandegada vai permitir início de zona exportadora em março

Ponto logístico em Bataguassu favorece o escoamento de produto de MS, PR, SP, GO e Mercosul

Por Silvia Frias | 17/12/2025 11:55
Conclusão de área alfandegada vai permitir início de zona exportadora em março
Mapa mostra localização estratégica de Bataguassu. (Foto: Google Maps)

A ZPE de Bataguassu (Zona de Processamento de Exportação) tem previsão de iniciar operações em março de 2026, em movimento que pode ampliar a competitividade das exportações de Mato Grosso do Sul e atrair investimentos voltados ao mercado internacional. As obras alfandegárias devem ser concluídas em fevereiro.

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A Zona de Processamento de Exportação (ZPE) de Bataguassu deve iniciar suas operações em março de 2026, com obras alfandegárias previstas para serem concluídas em fevereiro. O complexo, que ocupa 2 milhões de metros quadrados, visa aumentar a competitividade das exportações de Mato Grosso do Sul e atrair investimentos internacionais.Duas indústrias já confirmaram instalação na ZPE, uma no setor alimentício e outra na fabricação de recipientes biodegradáveis. O projeto oferece benefícios tributários para empresas que exportarem 80% de sua produção, além de criar infraestrutura logística na região. Bataguassu também receberá uma nova fábrica de celulose, gerando milhares de empregos.

O complexo ocupa área de 2 milhões de m² no km 2,5 da rodovia MS-395, entre o Rio Pardo e a área urbana de Bataguassu. O ponto logístico favorece o escoamento de produtos entre o estado, Paraná, São Paulo, Goiás e o Mercosul.

Em reunião na última semana com representantes do governo estadual e da gestão da ZPE, o secretário Estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação, Jaime Verruck, afirmou que as obras de alfandegamento estão sendo fiscalizadas e devem ser concluídas até o final de fevereiro, etapa considerada crucial para viabilizar a abertura das operações em março.

Duas indústrias já confirmaram sua instalação dentro da zona. Uma delas é do setor alimentício, com projeto aprovado para produção e exportação de xarope de dextrose de mandioca e batata-doce, além de maltodextrina de batata-doce, um adoçante natural industrial. A outra empresa atuará na fabricação de recipientes biodegradáveis e compostáveis voltados ao plantio de mudas.

O complexo oferecerá benefícios tributários, cambiais e administrativos para empresas que se comprometerem a exportar, no mínimo, 80% da sua produção, reforçando a proposta de ampliar a inserção de MS em mercados externos.

Além de favorecer o agronegócio, a implantação da ZPE reforça o potencial logístico do estado, criando infraestrutura com lotes e galpões para locação, avenidas pavimentadas, energia elétrica subterrânea, iluminação pública e um polo de serviços compartilhados.

A chegada da ZPE também se soma a outros investimentos na região. Bataguassu está programada para abrigar a 6ª fábrica de celulose de MS, com início das obras previsto para fevereiro de 2026 e capacidade produtiva estimada em 2,8 milhões de toneladas por ano. Esse empreendimento deverá gerar cerca de 10 mil empregos na fase de construção e 3 mil na operação.

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