Dólar atinge menor valor em mais de um ano e fecha a R$ 5,40
Ibovespa subiu 1,35% e fechou aos 140.928 pontos com dados positivos da China e EUA
O dólar à vista caiu para R$ 5,40 nesta quinta-feira (3), menor cotação desde junho de 2024. A moeda recuou 0,29% no dia, após dados positivos da economia chinesa estimularem mercados emergentes. O recuo foi influenciado também por expectativas de novos acordos comerciais dos Estados Unidos.
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Dólar atinge menor valor em um ano, fechando em R$ 5,40. A queda de 0,29% nesta quinta-feira (3) foi impulsionada por dados positivos da economia chinesa e expectativas de novos acordos comerciais dos Estados Unidos, compensando a alta inicial após a divulgação de dados de emprego norte-americanos. O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, atingiu recorde histórico, fechando em 140.928 pontos, com alta de 1,35%. A recuperação da economia chinesa, grande compradora de commodities, beneficiou países exportadores como o Brasil. Internamente, investidores acompanham os desdobramentos da revogação do aumento do IOF pelo Congresso, que gerou perda estimada de R$ 10 bilhões em arrecadação, levando o governo a recorrer ao STF.
A moeda chegou a subir para R$ 5,44 pela manhã, mas perdeu força após a abertura dos mercados norte-americanos. No fim do dia, o dólar acumulou queda de 1,42% na semana e de 12,53% em 2025.
O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, subiu 1,35% e fechou aos 140.928 pontos, recorde histórico. As ações de bancos puxaram a alta. Na semana, o índice acumula ganho de 2,97% e, no ano, de 17,16%.
O que mexe com o mercado - Os dados de emprego nos Estados Unidos também influenciaram o valor da moeda. O país criou mais vagas que o previsto em junho, o que afastou a possibilidade de corte de juros pelo Federal Reserve (Banco Central dos EUA) ainda neste mês. Apesar disso, investidores mantiveram o otimismo com possíveis acordos comerciais norte-americanos até a próxima semana.
A recuperação da economia chinesa trouxe impacto direto sobre o câmbio e a bolsa. Como maior compradora mundial de commodities, a China impulsionou os preços das matérias-primas, beneficiando países exportadores como o Brasil.
No cenário interno, investidores monitoraram os desdobramentos da revogação do aumento do IOF (Imposto de Operações Financeiras) pelo Congresso. O governo estima perda de arrecadação de R$ 10 bilhões em 2025 e recorreu ao STF (Supremo Tribunal Federal) para reverter a decisão.
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