Dólar cai ao menor nível desde 2024 com dados de inflação dos EUA
Expectativa de corte de juros pelo Fed já em setembro fortalece moedas emergentes e leva Ibovespa à alta
O dólar fechou esta terça-feira (12) no menor patamar em mais de um ano, pressionado pelo otimismo dos mercados após a divulgação de dados de inflação nos Estados Unidos. A moeda norte-americana caiu 1,06%, cotada a R$ 5,38 na venda, o menor valor desde 14 de junho de 2024, quando havia encerrado a R$ 5,39.
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O movimento foi impulsionado pela percepção de que o Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) poderá iniciar um ciclo de cortes de juros já em setembro.
O índice de preços ao consumidor norte-americano subiu 0,3% em julho em relação ao mês anterior, dentro das expectativas de analistas e sem acelerar em relação a junho. No acumulado de 12 meses, a inflação ficou em 2,7%, ligeiramente abaixo da previsão de 2,8%.
Os números reforçaram apostas de quase 90% de que o Fed reduzirá a taxa em 0,25 ponto percentual no próximo encontro, segundo monitoramento de mercado, com espaço para novo corte em dezembro.
A perspectiva de juros menores nos EUA reduz a atratividade do dólar para investidores e estimula a busca por moedas de países emergentes, como o real. No cenário doméstico, o otimismo também refletiu no Ibovespa, que avançou 1,69%, aos 137.913,68 pontos.
No exterior, o índice do dólar, que compara o desempenho da moeda com uma cesta de seis divisas, recuava 0,19%, a 98,308, enquanto o VIX, conhecido como “termômetro do medo” de Wall Street, atingia o menor nível desde janeiro, sinalizando menor aversão ao risco nos mercados globais.
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